sexta-feira, 1 de junho de 2018

COALIZÃO DE ESQUERDA ASSUME O GOVERNO NA ESPANHA


Cai primeiro-ministro reaça da Espanha e esquerda volta ao poder. Reviravolta na política da 
Espanha. Caiu o primeiro ministro Mariano Rajoy, do Partido Popular, mais à direita, e 
assumiu como primeiro-ministro Pedro Sánchez, que tem o apoio dos grupos independentistas 
nacionalistas do País Basco e da Catalunha, além de Unidos Podemos, coalizão de esquerda.

O líder socialista Pedro Sánchez, que se tornou primeiro-ministro da Espanha nesta sexta-feira 
é um admirador do ex-presidente Lula; em 2015, ele esteve no Brasil e se reuniu com o ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, Sánchez disse que Lula era "uma referência 
em política global, da boa política"; "Lula apostou em construir uma classe média forte no 
Brasil por um progresso inclusivo e uma economia justa. É isso que também quero para a 
Espanha" 

O Parlamento da Espanha aprovou nesta sexta-feira (01/06) uma moção de censura contra o antigo 
chefe de governo Mariano Rajoy, o que levou a sua destituição. Pedro Sánchez, secretário-geral do 
Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) foi nomeado para o cargo.
Com 180 votos a favor, 169 contra e uma abstenção, o Parlamento da Espanha aprovou pela primeira 
vez na história uma moção de censura que destituiu um governo. Rajoy e seu Partido Popular (PP) se 
envolveram em um escândalo de corrupção nas últimas semanas, o que motivou seus opositores do 
PSOE a moverem a moção de censura.
Por sua vez, o socialista Sánchez, novo chefe de governo, agradeceu o apoio à sua candidatura e 
afirmou que o Parlamento "escreveu uma nova página na história da democracia do país".
Em maio, a Justiça da Espanha revelou um caso de corrupção envolvendo altos funcionários do PP, 
partido de Rajoy, que teriam recebido propina em troca de contratos e licitações públicas.
29 pessoas foram condenadas pelos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, na 
operação que ficou conhecida como Caso Gürtel. O PP foi condenado a pagar mais de 240 mil Euros 
por ter recebido verbas de fundos ilícitos.

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