presidente Lula, que é mantido em prisão
política há 16 dias em Curitiba, o Ministério
Público Federal agora tenta impedir que a
presidente legítima e deposta Dilma Rousseff
visite Lula; para o procurador Januário
Paludo, as visitas de familiares "devem
prevalecer em relação às de amigos"; na
última quarta-feira (18), ele já havia
destacado que "não é viável a fixação ou a
elasticidade de horário diferenciado para
visitas ao custodiado Luís Inácio Lula da
Silva, seja por conveniência da
administração, seja para se criar injusto
discrímen em relação aos demais custodiados
ali recolhidos"; Dilma e uma comissão de
deputados pretendem vistar Lula nesta terça-
feira (24).
247 - A força-tarefa da operação Lava Jato se posicionou de forma contrária à possibilidade do ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba, de receber a vista da ex-presidente
Dilma Rousseff e de uma comissão de deputados. Para o procurador regional do Ministério Público
Federal (MPF) Januário Paludo as visitas de familiares "devem prevalecer em relação às de amigos".
Na última quarta-feira (18), ele já havia destacado que "não é viável a fixação ou a elasticidade de
Na última quarta-feira (18), ele já havia destacado que "não é viável a fixação ou a elasticidade de
horário diferenciado para visitas ao custodiado Luís Inácio Lula da Silva, seja por conveniência da
administração, seja para se criar injusto discrímen em relação aos demais custodiados ali recolhidos".
O pedido de visita feito por Dilma foi formalizado no último sábado (21) e, destacou em sua petição
O pedido de visita feito por Dilma foi formalizado no último sábado (21) e, destacou em sua petição
que a sua amizade com Lula é "fato público e notório". "Trabalham juntos desde o ano de 2002 e, ao
longo dos anos que seguiram, desenvolveram relação de convivência próxima e de profunda
amizade, cuja manutenção se faz premente na situação atual de privação de liberdade em que se
encontra o ex-presidente Lula", destacou ela no texto assinado pelo ex-ministro da Justiça Eugênio
Aragão.
O procurador também manifestou contrariedade em relação a visita de uma comissão de deputados.
Segundo Paludo, "o objeto da visita parece ser inadequado" e "a inspeção ou fiscalização, tal qual
pedida, é afeta às Comissões Permanentes, em especial às de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado e de Direitos Humanos e Minorias, conforme o Regimento Interno da Câmara dos
Deputados.
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