segunda-feira, 23 de abril de 2018

JUISSA TELEGUIADA POR MURROW QUER BARRAR VISITA DE DILMA A LULA

Em mais uma arbitrariedade contra o ex-
presidente Lula, que é mantido em prisão 
política há 16 dias em Curitiba, o Ministério 
Público Federal agora tenta impedir que a 
presidente legítima e deposta Dilma Rousseff 
visite Lula; para o procurador Januário 
Paludo, as visitas de familiares "devem 
prevalecer em relação às de amigos"; na 
última quarta-feira (18), ele já havia 
destacado que "não é viável a fixação ou a 
elasticidade de horário diferenciado para 
visitas ao custodiado Luís Inácio Lula da 
Silva, seja por conveniência da 
administração, seja para se criar injusto 
discrímen em relação aos demais custodiados 
ali recolhidos"; Dilma e uma comissão de 
deputados pretendem vistar Lula nesta terça-
feira (24).

247 - A força-tarefa da operação Lava Jato se posicionou de forma contrária à possibilidade do ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba, de receber a vista da ex-presidente 
Dilma Rousseff e de uma comissão de deputados. Para o procurador regional do Ministério Público 
Federal (MPF) Januário Paludo as visitas de familiares "devem prevalecer em relação às de amigos".
Na última quarta-feira (18), ele já havia destacado que "não é viável a fixação ou a elasticidade de 
horário diferenciado para visitas ao custodiado Luís Inácio Lula da Silva, seja por conveniência da 
administração, seja para se criar injusto discrímen em relação aos demais custodiados ali recolhidos".
O pedido de visita feito por Dilma foi formalizado no último sábado (21) e, destacou em sua petição 
que a sua amizade com Lula é "fato público e notório". "Trabalham juntos desde o ano de 2002 e, ao 
longo dos anos que seguiram, desenvolveram relação de convivência próxima e de profunda 
amizade, cuja manutenção se faz premente na situação atual de privação de liberdade em que se 
encontra o ex-presidente Lula", destacou ela no texto assinado pelo ex-ministro da Justiça Eugênio 
Aragão.
O procurador também manifestou contrariedade em relação a visita de uma comissão de deputados. 
Segundo Paludo, "o objeto da visita parece ser inadequado" e "a inspeção ou fiscalização, tal qual 
pedida, é afeta às Comissões Permanentes, em especial às de Segurança Pública e Combate ao Crime 
Organizado e de Direitos Humanos e Minorias, conforme o Regimento Interno da Câmara dos 
Deputados.
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