Daniel Ortega se dirigiu à população para pedir a todos que deixem de lado diferenças
políticas e ideológicas e busquem solução negociada para a crise
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, revogou neste domingo (22/04) a reforma da previdência,
que desencadeou uma onda de protestos, matando pelo menos onze pessoas, segundo o governo.
Numa mensagem transmitida pela televisão, ele se dirigiu à população para pedir a todos que deixem
Numa mensagem transmitida pela televisão, ele se dirigiu à população para pedir a todos que deixem
de lado diferenças políticas e ideológicas e busquem uma solução negociada para a crise.
Esse é o maior desafio de Ortega desde 2016, quando conquistou o terceiro mandato presidencial
Esse é o maior desafio de Ortega desde 2016, quando conquistou o terceiro mandato presidencial
consecutivo. O líder da Revolução Sandinista – que, em 1979, derrubou a ditadura de Anastásio
“desestabilizar o governo” e seria possivelmente financiada pelos Estados Unidos.
Mas, diante da escalada da violência, voltou atrás. Um jornalista morreu no sábado com um tiro na
Mas, diante da escalada da violência, voltou atrás. Um jornalista morreu no sábado com um tiro na
cabeça, enquanto cobria as manifestações.
Presidente ouviu empresários antes de tomar decisão
Neste domingo, Ortega se reuniu com empresários, que pediram o estabelecimento da paz. Os
Presidente ouviu empresários antes de tomar decisão
Neste domingo, Ortega se reuniu com empresários, que pediram o estabelecimento da paz. Os
protestos foram provocados pela decisão do governo de reduzir em cinco por cento as pensões e
aumentar as contribuições de empresas e trabalhadores para a previdência.
A reforma previdenciária deveria ser colocada em vigor em julho, mas acabou sendo revogada pelo
A reforma previdenciária deveria ser colocada em vigor em julho, mas acabou sendo revogada pelo
presidente.
Na mensagem de hoje, Ortega citou o Papa Francisco, que também fez um apelo pelo
restabelecimento da paz no pequeno país centro-americano. Organizações de defesa dos direitos
humanos responsabilizaram as forças de segurança pela violência e dizem que pelo menos vinte
pessoas morreram nos enfrentamentos.
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