Na madrugada deste sábado 28, o acampamento Marisa Letícia, localizado na rua Padre João
Wislinski, 260, no bairro Santa Cândida, Curitiba, onde dormem integrantes da vigília Lula
Livre, foi atacado a tiros por volta das quatro horas. Duas pessoas foram feridas, uma delas
está hospitalizada. Havia movimentação de pessoas passando em frente ao local e gritando
palavras de ordem a Jair Bolsonaro
O acampamento Marisa Letícia, localizado no bairro Santa Cândida, em Curitiba, onde dormem integrantes da vigília Lula Livre, foi atacado a tiros por volta das quatro horas da madrugada do sábado 28. Duas pessoas foram feridas, uma delas está hospitalizada.
Jeferson Lima de Menezes, de São Paulo, foi prontamente encaminhado ao hospital com um tiro no pescoço. A autoria do ataque a tiros ainda não foi identificada até o momento.
Segundo informações de pessoas que estavam no acampamento havia movimentação de carros passando em frente ao local desde às duas da madrugada, gritando palavras de ordem a Jair Bolsonaro.
Após o ataque, segundo informações da vigília, os integrantes do acampamento realizaram uma manifestação em uma rua próxima para denunciar o atentado e o "estado de exceção que fere o direito de mobilização do grupo", além disso os acampados pediram agilidade por parte da Polícia e Justiça.
A vigília Lula Livre soltou uma nota de repúdio contra o atentado alegando que a "tentativa de homicídio" não intimidará os manifestantes, que terão presença massiva em Curitiba neste 1 de maio, Dia do Trabalho. O movimento também fala em "crônica anunciada", devido ao fato dos integrantes já terem sido atacados na região no momento em que houve a troca de local do acampamento. Segundo o texto, as atividades do acampamento seguem normais.
Veja a nota na íntegra:A vigília Lula Livre e as diversas organizações que a integram repudiam de forma veemente o ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, ocorrido na madrugada de hoje (28) e que resultou em duas pessoas feridas, uma delas de forma grave, com um tiro no pescoço.
A sorte de não ter havido vítimas fatais não diminui o fato da tentativa de homicídio, motivada pelo ódio e provocação de quem não aceita que a vigília é pacífica, alcança três semanas e vai receber um Primeiro de Maio com presença massiva em Curitiba. Não nos intimidarão!
No fundo, é uma crônica anunciada. Desde o dia quando houve a mudança de local de acampamento (17), cumprindo demanda judicial, integrantes do movimento social haviam sido atacados na região. Desde aquele momento, a coordenação da vigília já exigia policiamento e apoio de viaturas, como foi inclusive sinalizado nos acordos para mudança no local do acampamento.
“Nós desmanchamos o acampamento cumprindo ordem oficial. Fizemos a opção de ir para um terreno e seria garantida a segurança. Agora o que cobramos da Secretaria de Segurança Pública é investigação, que identifique o atirador”, enfatiza Dr Rosinha, presidente do PT estadual e integrante da coordenação da vigília.
Seguiremos com nossas atividades, lutas, programação e debates da vigília. A cada dia vai se tornando cada vez mais impressionante como, mesmo preso, a figura do ex-presidente Lula, a força moral que ganha, as denúncias contra a injustiça de sua prisão, tudo isso causa desespero nos seus algozes.
Por isso, estamos no caminho certo e venceremos! Em repúdio contra a violência, realizamos o trancamento da rua na região e seguiremos lutando.
Convocamos a sociedade e as pessoas que prezam pela democracia, pelo livre direito à expressão, pela diversidade de vozes na política, que somem-se a nós na vigília. Não aceitaremos tentativas de retrocesso que já nos custaram muitas lutas e vidas.
Vigília Lula Livre, 28 de abril de 2018.
O acampamento Marisa Letícia, localizado no bairro Santa Cândida, em Curitiba, onde dormem integrantes da vigília Lula Livre, foi atacado a tiros por volta das quatro horas da madrugada do sábado 28. Duas pessoas foram feridas, uma delas está hospitalizada.
Jeferson Lima de Menezes, de São Paulo, foi prontamente encaminhado ao hospital com um tiro no pescoço. A autoria do ataque a tiros ainda não foi identificada até o momento.
Segundo informações de pessoas que estavam no acampamento havia movimentação de carros passando em frente ao local desde às duas da madrugada, gritando palavras de ordem a Jair Bolsonaro.
Após o ataque, segundo informações da vigília, os integrantes do acampamento realizaram uma manifestação em uma rua próxima para denunciar o atentado e o "estado de exceção que fere o direito de mobilização do grupo", além disso os acampados pediram agilidade por parte da Polícia e Justiça.
A vigília Lula Livre soltou uma nota de repúdio contra o atentado alegando que a "tentativa de homicídio" não intimidará os manifestantes, que terão presença massiva em Curitiba neste 1 de maio, Dia do Trabalho. O movimento também fala em "crônica anunciada", devido ao fato dos integrantes já terem sido atacados na região no momento em que houve a troca de local do acampamento. Segundo o texto, as atividades do acampamento seguem normais.
Veja a nota na íntegra:A vigília Lula Livre e as diversas organizações que a integram repudiam de forma veemente o ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, ocorrido na madrugada de hoje (28) e que resultou em duas pessoas feridas, uma delas de forma grave, com um tiro no pescoço.
A sorte de não ter havido vítimas fatais não diminui o fato da tentativa de homicídio, motivada pelo ódio e provocação de quem não aceita que a vigília é pacífica, alcança três semanas e vai receber um Primeiro de Maio com presença massiva em Curitiba. Não nos intimidarão!
No fundo, é uma crônica anunciada. Desde o dia quando houve a mudança de local de acampamento (17), cumprindo demanda judicial, integrantes do movimento social haviam sido atacados na região. Desde aquele momento, a coordenação da vigília já exigia policiamento e apoio de viaturas, como foi inclusive sinalizado nos acordos para mudança no local do acampamento.
“Nós desmanchamos o acampamento cumprindo ordem oficial. Fizemos a opção de ir para um terreno e seria garantida a segurança. Agora o que cobramos da Secretaria de Segurança Pública é investigação, que identifique o atirador”, enfatiza Dr Rosinha, presidente do PT estadual e integrante da coordenação da vigília.
Seguiremos com nossas atividades, lutas, programação e debates da vigília. A cada dia vai se tornando cada vez mais impressionante como, mesmo preso, a figura do ex-presidente Lula, a força moral que ganha, as denúncias contra a injustiça de sua prisão, tudo isso causa desespero nos seus algozes.
Por isso, estamos no caminho certo e venceremos! Em repúdio contra a violência, realizamos o trancamento da rua na região e seguiremos lutando.
Convocamos a sociedade e as pessoas que prezam pela democracia, pelo livre direito à expressão, pela diversidade de vozes na política, que somem-se a nós na vigília. Não aceitaremos tentativas de retrocesso que já nos custaram muitas lutas e vidas.
Vigília Lula Livre, 28 de abril de 2018.
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