sexta-feira, 6 de abril de 2018
CERCADO POR MULTIDÃO EM SÃO BERNARDO, LULA NÃO DEVE SE ENTREGAR EM CURITIBA, SUGEREM ASSESSORES
O ex-presidente Lula, cercado por uma multidão de apoiadores no prédio onde começou sua carreira política, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, aparentemente decidiu trucar o juiz Sérgio Moro, que determinou que ele se apresente até as 17 horas de amanhã, sexta-feira, 6, na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Depois que Moro se antecipou, dizendo que os embargos finais previstos em lei seriam uma “patologia protelatória”, assessores do ex-presidente tem recomendado a Lula que não siga o script do juiz, que estaria de olho na edição do Jornal Nacional da sexta-feira, assim como nas edições de revistas semanais para posar de herói.
“Na minha avaliação, não tem que se entregar. Se entregar é admitir culpa, não é o caso. Tem de prender o Lula no meio desse mar de gente, numa violência, com repercussão internacional, mas Lula ainda não decidiu, vai decidir só amanhã”, disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) à Agência Brasil.
“Não tem como. Não temos dinheiro. Ainda estamos avaliando a melhor forma, mas em Curitiba ele não vai se entregar”, afirmou Paulo Okamotto, do Instituto Lula, ao blog do Rovai. Ele se referia ao fato de que o juiz Moro bloqueou todos os bens de Lula.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e outras entidades integrantes da Frente Povo Sem Medo convocaram seus militantes a fazer manifestações em todo o Brasil, além de engrossar a multidão que cerca o ex-presidente no ABC paulista.
O coordenador do MST, João Pedro Stédile, pediu que durante o final de semana sejam feitas manifestações diante de prédios da TV Globo, que definiu como “a mãe desse golpe” (vídeo abaixo).
Na vigília em andamento em São Bernardo (ver vídeo acima), uma liderança do MST prometeu fechar estradas e ocupar latifúndios contra a prisão de Lula.
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