segunda-feira, 19 de março de 2018

LULA: SE AS ELEIÇÕES FOREM NORMAIS, PT VOLTARÁ A GOVERNAR O BRASIL


No município gaúcho de Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, o ex-presidente 
Lula discursou em um evento da caravana pelo Sul que contou com a participação do ex-
presidente uruguaio Pepe Mujica e a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff; 
Lula declarou que, se as eleições deste ano forem "normais", Mujica voltará a ver o PT 
governando o Brasil novamente; ele disse também que o adversário de Dilma, o senador 
Aécio Neves (PSDB-MG), "plantou vento e hoje colhe tempestade"; "Não pode nem sair na 
rua em Belo Horizonte, vítima do ódio que ele semeou";



Rio Grande do Sul 247 - O ex-presidente Lula discursou nesta segunda-feira 19 no município de
Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, durante um evento da
caravana que ele faz pelos estados da Região Sul. O evento contou com a participação do ex-
presidente uruguaio Pepe Mujica e da presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff.
Lula declarou em seu discurso que, se as eleições deste ano forem "normais", Mujica voltará a ver o 
PT governando o Brasil novamente. Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto no País, mas 
pode ficar fora do pleito em decorrência da condenação em segunda instância no caso do triplex do 
Guarujá, que não apresentou provas contra o ex-presidente.
O ex-presidente afirmou também que o País sofreu um golpe "moderno", por meio do setor 
judiciário. "Antigamente, quando eles queriam tirar um presidente, eles matavam. Depois inventaram 
o golpe militar. Agora eles usam um processo judicial. O Brasil sofreu um golpe moderno, tentando 
passar a ideia de que ainda há democracia", disse.
"O golpe no Brasil foi a coisa mais moderna: o ministério público inventou uma mentira, o juiz 
aceitou a mentira, a corte de segunda instância corroborou essa mentira", acrescentou.
Ele disse também que o adversário de Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), "plantou vento e 
hoje colhe tempestade". "Não pode nem sair na rua em Belo Horizonte, vítima do ódio que ele 
semeou", afirmou. "Nunca vi tanto ódio como na campanha contra a Dilma", lembrou o ex-
presidente.

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