Capa da edição 985 da Carta Capital, janeiro de 2018 (Reprodução)
Barroso quebra sigilo bancário de Temer em inquérito dos Portos
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a quebra do sigilo
bancário de Michel Temer. Revelada pela mídia nesta segunda-feira 5, a decisão, de 27 de fevereiro,
atende a um pedido do delegado da Polícia Federal Cleyber Malta, responsável pela investigação de
um esquema de corrupção na edição do Decreto dos Portos, assinado em maio de 2017. É a primeira
vez que um presidente no exercício de seu mandato tem a quebra de seu sigilo bancário autorizada
por ordem da Justiça.
Revelado inicialmente por CartaCapital no fim de janeiro, o relatório da PF, de 15 de dezembro,
pedia a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Temer e foi usado por Malta para pedir
mais prazo para a conclusão de investigações contra o presidente. Barroso atendeu ao pedido
recentemente, ao estender as apurações por mais 60 dias.
A quebra de sigilo abrange o período de 2013 e 2017. A solicitação feita pelo delegado em dezembro
A quebra de sigilo abrange o período de 2013 e 2017. A solicitação feita pelo delegado em dezembro
difere da sugerida por Raquel Dodge, procuradora-geral da República. A PGR solicitou quebras de
sigilo relativas ao caso, mas não incluiu Temer no pedido. Segundo Dodge, não havia elementos para
tanto.
No despacho para solicitar a prorrogação das investigações por 60 dias, o delegado Malta reteirou a
No despacho para solicitar a prorrogação das investigações por 60 dias, o delegado Malta reteirou a
necessidade de ter acesso aos dados bancários de Temer. (...)
Em tempo: o Conversa Afiada acompanhou aqui, aqui e aqui o incansável trabalho do André
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Barrocal para denunciar a quadrilha, além dos limites de Santos. - PHA
Em tempo2: como se sabe, cel. Lima é Temer. - PHA
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