"Parece piada. 'Exigir' que só tenha 51%! Além disso, a separação da parte militar ou é
ilusória (mais provável) ou nociva, uma vez que, na segunda hipótese, impedira a sinergia entre
os dois campos. É sabido, por exemplo, que o desenvolvimento do AMX foi fundamental para
os jatos regionais da Embraer. Este é apenas um exemplo. As mesmas aeronaves utilizadas na
aviação regional são utilizadas como 'plataforma' para os radares aerotransportados. E por aí
vai", disse o ex-chanceler Celso Amorim, ao comentar a venda da Embraer pela administração
Michel Temer, que usurpou a presidência da República, no golpe de 2016.
BRASÍLIA (Reuters) - A Boeing terá uma participação de 51 por cento em uma empresa atualmente
em negociação com a fabricante brasileira de aeronaves Embraer, informou o colunista do jornal O
Globo Lauro Jardim, neste domingo.
A Boeing concordou com a exigência do governo brasileiro de que a empresa norte-americana não
A Boeing concordou com a exigência do governo brasileiro de que a empresa norte-americana não
tenha mais do que uma participação controladora de 51 por cento, disse Jardim, sem citar fontes.
A Boeing não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. A Embraer afirmou que não vai
A Boeing não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. A Embraer afirmou que não vai
comentar a informação.
A Boeing procurou a aprovação do governo brasileiro para uma parceria com a Embraer que criaria
A Boeing procurou a aprovação do governo brasileiro para uma parceria com a Embraer que criaria
uma nova empresa focadana aviação comercial, excluindo a unidade de defesa da Embraer, reportou
a Reuters há três semanas.
O jornal Valor Econômico informou posteriormente que a proposta da Boeing daria a ela uma
O jornal Valor Econômico informou posteriormente que a proposta da Boeing daria a ela uma
participação de 80 por cento a 90 por cento em um novo negócio de jatos comerciais com a Embraer.
A Embraer é a terceira maior fabricando de aviões e alíder no mercado de jatos regionais com 70 a
130 lugares. Com o contrato proposto, a Boeing seria o líder do mercado de aviões menores de
passageiros, criando concorrência mais forte para o programa de aeronaves CSeries projetado pela
Bombardier do Canadá e apoiado pelo rival europeuAirbus. O plano inicial da Boeing para comprar
a Embraer foi rejeitado pelo governo brasileiro porque este não queria uma empresa estrangeira
controlando sua unidade de defesa por razões de segurança estratégica.
O governo mantém uma “golden share” na Embraer, anteriormente uma empresa estatal, que lhe dá
poder de veto sobre decisões estratégicas, incluindo a aproximação da Boeing.
Na quinta-feira, o ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, disse a repórteres que a Boeing
Na quinta-feira, o ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, disse a repórteres que a Boeing
entendeu a recusa do Brasil em desistir do controle da Embraer. Ele disse que as negociações sobre a
criação de uma terceira empresa estavam avançando bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário