Uma perícia feita nos documentos apresentados pela Odebrecht como provas no acordo de
delação premiada mostra que a empreiteira fraudou documentos para incriminar o ex-
presidente Lula; análise, anexada pela defesa do petista, identificou que papéis usados pelo
MPF em acusação contra Lula têm marcas de montagem ou enxerto; perito também aponta
inconsistências em datas de transações e em assinaturas; documentos fazem parte de ação da
Lava Jato que investiga o uso de um apartamento vizinho ao do ex-presidente em São
Bernardo do Campo; para a acusação, a Odebrecht custeou a aquisição do imóvel; adulteração
de documentos e fraude no material apresentado nas delações já havia sido denunciada pelo ex-
advogado da empreiteira Rodrigo Tacla Durán.
A busca por incriminar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder disparado em todos os
cenários de intenção de votos para a presidência, fica cada vez mais clara. Uma análise pericial
realizada a pedido da defesa de Lula concluiu que a Odebrecht apresentou documentos fraudados à
Justiça como se fossem provas de repasses de propinas a políticos registrados no Drousys, o sistema
de contabilidade paralela da empreiteira. As informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
O especialista que analisou papéis anexados pelo Ministério Público Federal em acusação contra o
O especialista que analisou papéis anexados pelo Ministério Público Federal em acusação contra o
petista diz que alguns extratos têm marcas de montagem ou enxerto. Ele também aponta
inconsistências em datas de transações e em assinaturas.
Os documentos contestados pelos advogados de Lula fazem parte de ação da Lava Jato que investiga
Os documentos contestados pelos advogados de Lula fazem parte de ação da Lava Jato que investiga
o uso de um apartamento vizinho ao do ex-presidente em São Bernardo do Campo. Para a acusação,
a Odebrecht custeou a aquisição do imóvel.
O perito que analisou a papelada da empreiteira é o mesmo que atestou a validade formal dos recibos
apresentados por Lula como prova de que ele pagou o aluguel do local. Entre os registros analisados
pelo especialista estão extratos apresentados pela Odebrecht de movimentações na filial de um banco
que a empreiteira comprou no Caribe, o Meinl Bank. Rodrigo Tacla Durán, advogado que prestou
serviço para a empreiteira e está foragido na Espanha, já havia dito que a empresa manipulou dados
desta instituição financeira.
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