CEO da ExxonMobil, a antiga Esso, quarta maior companhia de petróleo do mundo, Rex
Tillerson sugeriu que um golpe militar na Venezuela pode ser uma das saídas para o fim do
regime de Nicolás Maduro. A Venezuela detém a maior reserva de petróleo do planeta,
avaliada pela OPEP em 302 bilhões de barris.
Em evento na Universidade do Texas, o empresário Rex Tillerson, sugeriu que um golpe militar é
uma opção para pôr fim ao “regime de Nicolás Maduro”. Momentos antes de partir para sua primeira
viagem oficial pela América Latina, o empresário comentou:
“Na história da Venezuela e de outros países da América Latina, com frequência são os militares que
“Na história da Venezuela e de outros países da América Latina, com frequência são os militares que
lideram isso (mudanças de regime) quando as coisas são tão ruins e a liderança não pode mais servir
as pessoas. Se esse será ou não o caso aqui, eu não sei. Nossa posição é de que Maduro tem de voltar
à Constituição e segui-la”.
A declaração foi dada em evento na Universidade do Texas em Austin. Tillerson disse que o “mais
fácil” seria Maduro decidir sair, ressaltando o “respeito dos EUA” à Constituição e o não
reconhecimento da legitimidade da atual Assembleia Constituinte convocada pelo chavismo.
“Se a situação ficar ruim demais, tenho certeza se que ele tem bons amigos em Cuba que podem dar-
“Se a situação ficar ruim demais, tenho certeza se que ele tem bons amigos em Cuba que podem dar-
lhe uma boa fazenda na praia, e ele pode ter uma boa vida lá”.
Para o secretário, “por causa da ditadura, o país passou de um dos mais prósperos da região a um dos
Para o secretário, “por causa da ditadura, o país passou de um dos mais prósperos da região a um dos
mais pobres do mundo”. E disse que chavismo “não representa a vontade dos venezuelanos”.
No ano passado, o presidente Donald Trump chegou a sugerir como opção uma invasão militar na
No ano passado, o presidente Donald Trump chegou a sugerir como opção uma invasão militar na
Venezuela, em tom acima do que a diplomacia dos EUA estavam adotando com Caracas. Países de
toda a região reagiram contra a proposta. Em seguida, os EUA endureceram sanções contra membros
do governo venezuelano, sendo seguidos por União Europeia e Canadá.
O chefe da diplomacia dos EUA passará por México, Argentina, Peru, Colômbia, e Jamaica. O
O chefe da diplomacia dos EUA passará por México, Argentina, Peru, Colômbia, e Jamaica. O
Brasil foi deixado de fora da visita oficial.
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