sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

OTÁRIO DE ESTADO DOS EUA ATACA A CHINA E DEFENDE GOLPE MILITAR NA VENEZUELA


CEO da ExxonMobil, a antiga Esso, quarta maior companhia de petróleo do mundo, Rex 
Tillerson sugeriu que um golpe militar na Venezuela pode ser uma das saídas para o fim do 
regime de Nicolás Maduro. A Venezuela detém a maior reserva de petróleo do planeta, 
avaliada pela OPEP em 302 bilhões de barris. 

EUA CONTINUAM CONSIDERANDO AMÉRICA LATINA COMO SEU 'QUINTAL'

Em evento na Universidade do Texas, o empresário Rex Tillerson, sugeriu que um golpe militar é 
uma opção para pôr fim ao “regime de Nicolás Maduro”. Momentos antes de partir para sua primeira 
viagem oficial pela América Latina, o empresário comentou:
“Na história da Venezuela e de outros países da América Latina, com frequência são os militares que 
lideram isso (mudanças de regime) quando as coisas são tão ruins e a liderança não pode mais servir 
as pessoas. Se esse será ou não o caso aqui, eu não sei. Nossa posição é de que Maduro tem de voltar 
à Constituição e segui-la”.
A declaração foi dada em evento na Universidade do Texas em Austin. Tillerson disse que o “mais 
fácil” seria Maduro decidir sair, ressaltando o “respeito dos EUA” à Constituição e o não 
reconhecimento da legitimidade da atual Assembleia Constituinte convocada pelo chavismo.
“Se a situação ficar ruim demais, tenho certeza se que ele tem bons amigos em Cuba que podem dar-
lhe uma boa fazenda na praia, e ele pode ter uma boa vida lá”.
Para o secretário, “por causa da ditadura, o país passou de um dos mais prósperos da região a um dos 
mais pobres do mundo”. E disse que chavismo “não representa a vontade dos venezuelanos”.
No ano passado, o presidente Donald Trump chegou a sugerir como opção uma invasão militar na 
Venezuela, em tom acima do que a diplomacia dos EUA estavam adotando com Caracas. Países de 
toda a região reagiram contra a proposta. Em seguida, os EUA endureceram sanções contra membros 
do governo venezuelano, sendo seguidos por União Europeia e Canadá.
O chefe da diplomacia dos EUA passará por México, Argentina, Peru, Colômbia, e Jamaica. O 
Brasil foi deixado de fora da visita oficial.
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