Nome do ex-governador da Bahia circula na imprensa como uma possível alternativa caso Lula
seja impedido de concorrer à Presidência. O jornalista Ricardo Cappelli afirma que a
Operação Cartão Vermelho, da PF, na casa do ex-governador Jaques Wagner, teve objetivo
político-eleitora. Foi um recado. “Com a condenação de Lula em segunda instância, o ex-
governador baiano e ex-ministro da Casa Civil é o nome natural no PT para substituí-lo”
Por Ricardo Cappelli
A Operação da Polícia Federal que realiza busca e apreensão no apartamento de Jaques Wagner tem
dois nomes. O fantasia, chamado “Cartão Vermelho”, e o que consta no “CGC”, chamado “Recado”.
Com a condenação de Lula em segunda instância, o ex-governador baiano e ex-ministro da Casa
Com a condenação de Lula em segunda instância, o ex-governador baiano e ex-ministro da Casa
Civil é o nome natural no PT para substituí-lo. O partido formalmente nega o plano B, mas até as
gaivotas de Itapuã sabem que está em curso.
Com a “Operação” de hoje o recado é claro. O alvo principal da reação é o PT. Não medirão esforços
para alvejar os quadros do partido. Wagner, além de ter exercido relevantes funções públicas teve um
correligionário, José Sérgio Gabrielli na presidência da Petrobras.
Num ambiente como este, o Baiano, com uma eleição certa para o Senado, correrá o risco de ficar
sem mandato e entregar sua vida na mão de algum “isentão” de primeira instância?
Os recados são sucessivos. O Lulismo, e mesmo o PT, não podem perder as eleições. Seria muito
ruim para o Brasil. Como ganhar é a questão.
Valentia e bravata não combinam com inteligência. Os fatos vêm demostrando que dar a cara ao
inimigo numa guerra assimétrica não parece ser um bom negócio.
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