sábado, 17 de fevereiro de 2018

BANDIDÃO TEMER NÃO TEM MORAL PARA FALAR EM CRIME ORGANIZADO


"É duro ouvir Temer falar em contenção ao crime organizado, sabendo se tratar de um 

bandidão que organiza o saque do estado brasileiro através da política de desmonte", diz o 
deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ); "Quem é o Sr Temer para estabelecer parâmetros 
de honradez para as pessoas?", questiona; "A única alternativa duradoura vem através da 
articulação e mobilização popular. É disso que eles têm medo! É disso que o Rio precisa ainda 
mais nesse momento. À tentativa de amplificar o medo, que possamos responder com a 
ocupação organizada e contundente dos espaços públicos".

Por Glauber Braga (Psol-RJ) – É duro ouvir Temer falar em contenção ao crime organizado, 
sabendo se tratar de um bandidão que organiza o saque do estado brasileiro através da política de 
desmonte. Logo ele que, ao se referir ao aliado da mala de dinheiro, disse: "é um bom rapaz".
É a doutrina do choque em ação. Essa turma quer sair das cordas. Com um programa altamente 
impopular de retirada de direitos e rodadas de privatizações eles precisavam de algo que tivesse 
apelo no imaginário popular. Acusarão aqueles que não aderirem a essa esparrela de não serem 
"cidadãos de bem". Olha o que ele disse no pronunciamento à nação: "contamos com todos os 
homens e mulheres de bem ao nosso lado, apoiando, sendo vigilantes e parceiros nessa luta."
Quem é o Sr Temer para estabelecer parâmetros de honradez para as pessoas?
O Rio tem forte mobilização de trabalhadores contra a entrega da Eletrobrás. Eles não querem esse 
movimento organizado em ação.
A resistência dos trabalhadores da CEDAE contra a privatização segue forte. Eles precisam diminuir 
essa contenção.
Boa parte dos interesses estatais sujeitos à privatização tem forte presença no Rio. Só pra citar mais 
alguns exemplos: Petrobras, BNDES, bancos públicos como a Caixa.
Na ausência de votos para aprovar a "reforma" da previdência está evidente que o governo e aqueles 
agentes que lhe dão sustentação repetirão a estratégia eficaz de 2017. Não conseguindo apoio para 
maioria qualificada tocarão outras matérias altamente cobiçadas pelo mercado: PRIVATIZAÇÕES. 
Fizeram isso no ano passado com a "reforma" trabalhista, terceirização total e irrestrita, isenção 
trilionária para as petroleiras...
Tocam essa agenda infra-constitucional e aquecem o debate público com a ampliação do estado 
punitivo que tem ainda forte apelo na sociedade. E o Rio segue ainda melhor sequestrado e 
controlado para o que realmente conta pra eles. O programa econômico.
A retirada de direitos sociais sempre veio acompanhada de ampliação do estado punitivo. A 
ampliação do braço punitivo sempre reforçou o desrespeito a direitos e garantias fundamentais.
E fingem se preocupar com a sua segurança. Pezão não tem condições de governar o Rio desde 
muito. Mas não será descartado por enquanto por eles. É um aliado obediente da agenda.
Não puderam lançar spray de pimenta e gás lacrimogêneo na Tuiuti. Mas estão encontrando uma 
forma de ampliar o seu controle a partir do medo que amplificam nas pessoas.
O problema do Rio é gravíssimo: na segurança, na saúde, na educação.
A solução estrutural não está nos mecanismos ardilosos propostos por Temer, Pezão e aqueles que 
sustentam esse programa.
A solução está em uma construção coletiva, à la Tuiuti, que não concilie com esses caras.
A única alternativa duradoura vem através da articulação e mobilização popular. É disso que eles têm 
medo! É disso que o Rio precisa ainda mais nesse momento.
À tentativa de amplificar o medo, que possamos responder com a ocupação organizada e 
contundente dos espaços públicos.
O primeiro semestre de 2018 ainda será de muita resistência!

Acompanhe a análise de Glauber Braga sobre a intervenção no Rio:

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