terça-feira, 7 de novembro de 2017

Rússia comemora 100 anos da Revolução com grande desfile militar



Os militares usaram o uniforme do Exército Vermelho que venceu os nazistas
Há cem anos, o 7 de novembro foi um divisor de águas na história da humanidade. Trata-se do dia 
que a revolução dos bolcheviques, liderados por Vladimir Lênin, triunfou sobre a tirania czarista na 
Rússia. Nesta terça-feira (7), o país comemora a data com um grande desfile militar e outros atos 
políticos.
As celebrações pelo centenário da revolução começaram nas primeiras horas do dia em Moscou com 
o tradicional desfile militar que destaca a valentia do povo russo. Os militares homenagearam as 
tropas que em 7 de novembro de 1941 não deixaram de comemorar o triunfo comunista, mesmo com 
parte do Exército Vermelho no campo de batalha contra os nazistas, há poucos quilômetros de 
Moscou. 

Durante o desfile, foram exibidas as armas e o figurino usado em 1917 pelos bolcheviques. Porém, o
uniforme do Exército Vermelho que venceu a Alemanha Nazista também teve destaque na passeata.
Além disso, esquetes teatrais apresentaram as batalhas do povo russo contra a tirania do Czar.
As armas e o figurino de 1917 foram exibidos durante o desfile 

“A reconstrução do desfile [de 1941] recordará as páginas heroicas de nossa história, o valor e a 
resistência dos defensores de Mosco que voltaram ao fronte logo depois do desfile da revolução”, 
explicou o Comitê de Relações Públicas de Moscou. Mais de cinco mil pessoas participaram do 
desfile, entre estudantes e militares.
O desfile militar é apenas uma das comemorações. Durante todo o dia haverão atos e mobilizações 
para celebrar os cem anos da Revolução Bolchevique.
Esta vitória popular, à época, demonstrou que com organização os trabalhadores do campo e da 
cidade tiveram capacidade de derrubar os mais de 300 anos de opressão czarista. O processo 
histórico liderado por Lênin, com base teórica do pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels, 
mostrou que o socialismo é uma alternativa concreta ao modelo capitalista, este a cada dia se 
apresenta mais insuficiente para as necessidades humanas.
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