quinta-feira, 16 de novembro de 2017

GLOBO DEU PROCURAÇÃO A DIRETOR ACUSADO DE PAGAR PROPINA NO FUTEBOL


As acusações de que a rede Globo teria pagado propina para conseguir os direitos de 
transmissão de jogos de futebol ganham cada vez mais provas; responsável pela aquisição dos 
eventos esportivos da Rede Globo nas últimas décadas, Marcelo Campos Pinto tinha 
procuração para negociar os contratos no Brasil e no exterior em nome da família Marinho, 
dona da emissora; o documento é datado de 12 de março de 2013; no mesmo mês da 
procuração, a Rede Globo, a Televisa e a Torneos concordaram em pagar US$ 15 milhões de 
propina para garantir os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030, segundo 
delação do o ex-presidente da empresa Torneos Y Competencias, Alejandro Burzaco.

A Globo pagava pela Libertadores valor abaixo do mercado, menos que pelo campeonato 
paulista, US$ 10,8 milhões anuais. Por que os cartolas vendiam a competição para a Globo tão 
baratinho? Será pelos lindos olhos dos irmãos Marinho? Como se não bastasse, a emissora diz 
que investigou a si mesma e se considerou inocente. Bom esse método de investigação. Será que 
o Lula pode usar?
As informações são de reportagem de Luiz Carlos Azenha e Tony Chastinet no R7.

Marcelo Campos Pinto, responsável pela aquisição dos eventos esportivos da Rede Globo nas 
últimas décadas, tinha procuração para negociar os contratos no Brasil e no exterior em nome da 
família Marinho, dona da emissora.
O documento, obtido pelo Jornal da Record, é datado de 12 de março de 2013. No mesmo mês da 
procuração, a Rede Globo, a Televisa e a Torneos concordaram em pagar US$ 15 milhões de propina 
para garantir os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030, segundo o ex-
presidente da empresa Torneos Y Competencias, Alejandro Burzaco.
A revelação foi feita nesta quarta-feira (15) na audiência de julgamento do ex-presidente da CBF 
José Maria Marin, em Nova York.
A operação do FBI para investigar a FIFA, deflagrada em maio de 2015, tirou o executivo das 
sombras e colocou os negócios dele no foco do FBI. A procuração, para tratar exclusivamente da 
negociação dos direitos de transmissão dos torneios da entidade máxima do futebol, demonstra o 
poder e a autonomia de que gozava Campos Pinto, então diretor de esportes da Globo.
Nos bastidores, Marcelo Campos Pinto era o poderoso chefe de esportes da Rede Globo com acesso 
direto aos dirigentes da CBF e da FIFA. Com a eclosão do escândalo, foi exposta a relação próxima 
do executivo com cartolas investigados e presos. O ex-diretor da Globo deixou a emissora dias 
depois da extradição de Marin para os Estados Unidos.
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