sábado, 2 de setembro de 2017

POSTIÇO ANTECIPA VOLTA DA CHINA APÓS CHAMAR JANOT DE “GRAMPEADOR GERAL DA REPÚBLICA”


Afinal, o Postoço só foi para a China comprar outro par de sapatos; acho que para 
Michelzinho e Marcela também

O presidente da China, Xi Jingping, se diz "garoto propaganda" da carne brasileira, mas não 
habilitou NENHUM novo frigorífico dos 89 que estão na fila para entrar na China.​O MT da 
lista de alcunhas da Odebrecht, onde se destaca o maior dos ladrões, esperava que a 
China autorizasse a compra de 38 aviões da Embraer. Não conseguiu.
A China continua a avaliar se o Brasil faz dumping nas exportações de frango.

O Palácio do Planalto divulgou nota na noite desta sexta-feira (1º) com críticas ao doleiro Lúcio 
Funaro, cuja delação aguarda para ser homologada pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo 
Tribunal Federal. Sob sigilo, o conteúdo dos depoimentos deve ser usado pela Procuradoria-Geral da 
República em uma eventual segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.
Funaro é apontado pelas investigações da Operação Lava Jato como operador de supostos 
pagamentos de propina ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). O doleiro também foi 
citado na delação do dono da JBS, Joesley Batista.
O texto do Planalto afirma que a “suposta segunda delação” do doleiro (ele já havia delatado nas 
investigações do mensalão) traz “inconsistências e incoerências próprias de sua trajetória de crimes” 
(veja a íntegra no final desta reportagem).
“Agora, diante da vontade inexorável de perseguir o presidente da República, Funaro transmutou-se 
em personagem confiável. Do vinagre, fez-se vinho. Quem garante que, ao falar ao Ministério 
Público, instituição que já traiu uma vez, não o esteja fazendo novamente? ”, diz o texto.
O texto chama Joesley de “grampeador-geral da República” e afirma que o delator escondeu e 
apagou áudios que estavam em seu gravador, mesmo assim ele continua com o “perdão eterno” do 
procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Prêmio igual ou semelhante será dado a um 
criminoso ainda mais notório e perigoso como Lúcio Funaro?”, indaga o texto da Presidência.
Na expectativa de enfrentar uma segunda denúncia nos próximos dias, Temer decidiu antecipar em 
um dia a volta ao Brasil. O retorno estava previsto para quarta-feira, 6, mas ele agora chegará na 
terça, 5. A justificativa oficial é a de que Temer quer estar no País para acompanhar a votação da 
proposta de mudança das metas fiscais deste ano e de 2018.
Em conversas reservadas, no entanto, o presidente tem dito que, além de se defender no campo 
jurídico, precisa articular forte reação política à provável denúncia. Temer está em visita oficial à 
China e, na semana que vem, participará de encontro dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, 
Índia, China e África do Sul -, em Xiamen.
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