quarta-feira, 27 de setembro de 2017

‘EU NÃO ME CHAMO ANTONIO "PULHOCCI", DIZ ZÉ DIRCEU


Embora tenha tido sua pena elevada para 30 anos de prisão pelo TRF-4 nesta terça, o ex-
ministro José Dirceu divulgou uma nota em que comemora a "justa absolvição" do ex-
tesoureiro do PT, João Vaccari Neto pelo mesmo tribunal; o petista afirmou que irá se 
manifestar futuramente sobre a decisão da corte de ampliar sua pena; a sentença do TRF-4 foi 
classificada como uma "aberração" jurídica pelo Partido dos Trabalhadores

Apesar da perseguição judicial o ex-ministro José Dirceu tirou um tempo para comemorar a "justa 
absolvição" do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
"Minha gratidão a todos e todas, especialmente à nossa presidente [pelo] apoio e solidariedade. No 
momento adequado me manifestarei sobre a injusta condenação, após conhecer os votos e apresentar 
os recursos de direito. Abraços. Sempre na luta e no combate. E feliz pela justa absolvição do 
Vaccari", afirmou em nota.
José Dirceu já admite que não terá muito tempo em liberdade, mas disse que jamais fará delação 
premiada nem acusará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eu não me chamo Antonio 
Palocci”, afirmou o ex-ministro da Casa Civil, em recente conversa com amigos.
Ao saber nesta terça-feira, 26, que o ex-ministro da Fazenda pediu desfiliação do PT em carta 
provocativa, na qual pergunta se o partido virou “uma seita guiada por uma pretensa divindade”, 
Dirceu não mostrou surpresa. Não é de hoje que ele vem dizendo que Palocci não resistiria ao 
cárcere e entregaria Lula para se salvar.
Desde que presidia o PT, Dirceu nunca confiou no homem escolhido pelo então presidente para 
comandar a economia. Lula, porém, sempre preferiu Palocci e, não fosse o escândalo da quebra do 
sigilo do caseiro Francenildo Costa, seria ele – e não Dilma Rousseff – o candidato do PT à 
Presidência, em 2010.
(…)

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