terça-feira, 8 de agosto de 2017

COXINHA VAI PAGAR MAIS IR


Depois de gastar R$ 13,4 bi para se salvar, Temer pode cobrar IR de 35%

Entre esses projetos, a equipe econômica estuda uma alíquota maior do Imposto
de Renda. Parte dos técnicos defende cobrança de até 35% para as pessoas
físicas no ano que vem. A alíquota vai incidir justamente sobre o 1% mais rico da
população, que é onde ainda se encontram apoiadores de MT.
 Além dessa medida, governo pensa em instituir uma tributação sobre lucros e
dividendos. É possível que a fraqueza de Temer diante de gravíssimas denúncias
de corrupção não permita, no entanto, que ele tenha força para aprovar medidas
impopulares como essa.
A criação de uma nova alíquota do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas
com rendimentos mais altos – uma das medidas que estão sendo avaliadas pela
equipe econômica para aumentar a arrecadação e assegurar o cumprimento da
meta fiscal de 2018 – alcançaria um universo de pouco mais de um milhão de
contribuintes. Embora as cúpulas dos ministérios da Fazenda e do Planejamento
reconheçam que esse tipo de mudança no IR (irpf) pode ter poucas chances de
aprovação no Congresso, várias alternativas estão sobre a mesa.
A ideia geral seria passar a cobrar uma alíquota extra de IR de 30% ou 35% para
pessoas físicas cuja renda seja mais elevada. Dados do Fisco mostram que,
considerando o perfil das declarações entregues em 2016 (ano-base 2015), se o
governo decidisse colocar uma carga tributária extra para quem ganha acima 30
salários mínimos (R$ 23.640,00 considerando o mínimo naquele ano), por
exemplo, o impacto recairia sobre um grupo de 1,239 milhão de pessoas físicas.
(...)

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