O ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos principais "batedores de carteiras" de Michel
Temer, foi preso nesta segunda-feira 3 pela Polícia Federal, na Bahia; a decisão é do juiz
Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, tomada no âmbito da Operação Cui
Bono, deflagrada em janeiro deste ano, e que investiga fraudes em créditos da Caixa
Econômica Federal, onde ele ocupava o cargo de vice-presidente.
A prisão de Geddel Vieira Lima, embora já afastado há meses do cargo de ministro-chefe da
Secretaria de Governo de Michel Temer tem um efeito avassalador nas articulações do atual
ocupante do Palácio do Planalto para barrar na Câmara a denúncia de Rodrigo Janot contra ele.
É que Geddel – se é que não era ainda – o maior articulador de Temer entre os deputados e, como tal,
é senhor de acordos e negócios que, antes e depois do impeachment de Dilma Rousseff, foram feitos
para desmontar o governo legítimo e montar as estruturas do ilegítimo.
Do núcleo da quadrilha do PMDB na Câmara, excluindo o próprio Michel Temer, seu “capo”, mais
Do núcleo da quadrilha do PMDB na Câmara, excluindo o próprio Michel Temer, seu “capo”, mais
da metade está presa: Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e, agora, Geddel.
A certeza da impunidade e esta própria escassez de comparsas livres levou Geddel a cometer o erro
A certeza da impunidade e esta própria escassez de comparsas livres levou Geddel a cometer o erro
de pressionar a mulher do doleiro Lúcio Funaro, por mensagens de celular, onde era identificado por
“Carainho”. Foi o “gancho” para dar bambu para flecha do Dr. Janot, através de seus subordinados
do MP do Distrito Federal, fazer um estrago na defesa de Michel Temer.
Ao contrário da baiana da cancão, tem deputado de sobra querendo que Geddel caia pra longe de si.
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