terça-feira, 18 de julho de 2017

MÃE DE DIRCEU MORREU SEM SABER QUE ELE HAVIA SIDO PRESO


Dona Olga, mãe do ex-ministro José Dirceu, faleceu neste domingo em Minas Gerais sem saber 
que o filho tinha sido preso; ela estava lúcida, mas não acompanhava o noticiário nem tinha 
noção perfeita da passagem do tempo.   Ela estava lúcida, mas não acompanhava o noticiário 
nem tinha noção perfeita da passagem do tempo. Aos 66 anos, Dirceu gosta de repetir aos 
amigos que viverá muito, a ponto de cumprir as penas de  suas condenações e ainda desfrutar 
da liberdade: a mãe chegou aos 97 sem nunca antes ter ficado  doente. E um tio dele, João de 
Oliveira, morreu no ano passado, aos 102 anos.

Lá se foi dona Olga, mãe do Zé Dirceu. 
Nem no fim da vida os lobos de 
Curitiba deram paz para dona 
Olga. 

Morreu hoje em Passa Quatro, no 
sul de Minas, aos 97 anos, dona 
Olga Oliveira e Silva, viúva do 
tipógrafo Castorino Silva, mãe de 
um montão de filhos, entre os quais 
o querido Zé Dirceu, e avó de 
dezenas de netos.
Dona Olga viveu as últimas décadas 
na casa construída na cidade pelo 
casal Frances e Regastein Rocha, 
pais do diabólico Rafa Campos 
Rocha, autor da série Os Bodes, 
Por uma dessas casualidades do
destino foi nessa casa que comecei a rabiscar os primeiros parágrafos do meu livro “Olga”, muitos e muitos anos atrás.
Com autorização da Vara de Execuções Penais, Zé Dirceu pôde passar os últimos dias em companhia 
da mãe.
Semanas atrás a matilha de Curitiba tentou despejar dona Olga da casa onde vivia e onde morreu, 
sob a alegação de que o imóvel havia sido adquirido pelo filho com dinheiro mal havido.
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