O k-suco ferveu nesta sexta-feira (14) com o depoimento do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-
RJ), pois ele declinou o nome de ex-colegas que venderam o voto no impeachment da presidenta
eleita Dilma Rousseff.
Se alguém tinha dúvidas sobre como o golpe prosperou em abril de 2016, agora não tem mais.
Na época presidente da Câmara, à PF Cunha nominou parlamentares — a maioria do PMDB — e
Se alguém tinha dúvidas sobre como o golpe prosperou em abril de 2016, agora não tem mais.
Na época presidente da Câmara, à PF Cunha nominou parlamentares — a maioria do PMDB — e
citou como fonte pagadora o ilegítimo Michel Temer (PMDB).
A informação é do insuspeito jornalista Ricardo Noblat, d’O Globo, conforme relata o portal Brasil
A informação é do insuspeito jornalista Ricardo Noblat, d’O Globo, conforme relata o portal Brasil
247:
Um trecho da delação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem assustado seus ex-colegas na Câmara dos
Um trecho da delação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem assustado seus ex-colegas na Câmara dos
Deputados.
É o que revela os deputados federais que receberam dinheiro para votar a favor do impeachment de
É o que revela os deputados federais que receberam dinheiro para votar a favor do impeachment de
Dilma Rousseff, em abril do ano passado, quando Cunha presidia a Câmara. A denúncia, que consta
na proposta de delação, já teria sido aceita pelo Ministério Público Federal.
Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do Globo, Cunha, que está preso desde outubro, “não se
Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do Globo, Cunha, que está preso desde outubro, “não se
limitou a dar os nomes – a maioria deles do PMDB. Citou as fontes pagadoras e implicou o
presidente Michel Temer. Reconheceu que ele mesmo em alguns casos atuou para que os
pagamentos fossem feitos”.
Noblat diz ainda que Cunha “contou o que viu e acompanhou de perto e o que ficou sabendo depois.
Não poupou nem aqueles deputados considerados mais próximos dele”, uma forma de retaliar os que
o abandonaram numa hora difícil – ele teve seu mandato cassado por 450 votos.
O acordo de delação premiada de Cunha, que é feito simultaneamente ao do operador Lúcio Funaro,
O acordo de delação premiada de Cunha, que é feito simultaneamente ao do operador Lúcio Funaro,
que também está preso, podem servir de base para uma nova denúncia contra Michel Temer, a ser
apresentada pela Procuradoria Geral da República.
A denúncia de Cunha sobre o impeachment só comprova ainda mais que tudo não se passou de um
A denúncia de Cunha sobre o impeachment só comprova ainda mais que tudo não se passou de um
golpe.
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