sábado, 15 de julho de 2017

Bomba! Bomba! Bomba! Cunha delata deputados que venderam voto no impeachment



O k-suco ferveu nesta sexta-feira (14) com o depoimento do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-
RJ), pois ele declinou o nome de ex-colegas que venderam o voto no impeachment da presidenta 
eleita Dilma Rousseff.
Se alguém tinha dúvidas sobre como o golpe prosperou em abril de 2016, agora não tem mais.
Na época presidente da Câmara, à PF Cunha nominou parlamentares — a maioria do PMDB — e 
citou como fonte pagadora o ilegítimo Michel Temer (PMDB).
A informação é do insuspeito jornalista Ricardo Noblat, d’O Globo, conforme relata o portal Brasil 
247:
Um trecho da delação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem assustado seus ex-colegas na Câmara dos 
Deputados.
É o que revela os deputados federais que receberam dinheiro para votar a favor do impeachment de 
Dilma Rousseff, em abril do ano passado, quando Cunha presidia a Câmara. A denúncia, que consta 
na proposta de delação, já teria sido aceita pelo Ministério Público Federal.
Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do Globo, Cunha, que está preso desde outubro, “não se 
limitou a dar os nomes – a maioria deles do PMDB. Citou as fontes pagadoras e implicou o 
presidente Michel Temer. Reconheceu que ele mesmo em alguns casos atuou para que os 
pagamentos fossem feitos”.
Noblat diz ainda que Cunha “contou o que viu e acompanhou de perto e o que ficou sabendo depois. 
Não poupou nem aqueles deputados considerados mais próximos dele”, uma forma de retaliar os que 
o abandonaram numa hora difícil – ele teve seu mandato cassado por 450 votos.
O acordo de delação premiada de Cunha, que é feito simultaneamente ao do operador Lúcio Funaro, 
que também está preso, podem servir de base para uma nova denúncia contra Michel Temer, a ser 
apresentada pela Procuradoria Geral da República.
A denúncia de Cunha sobre o impeachment só comprova ainda mais que tudo não se passou de um 
golpe.
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