segunda-feira, 5 de junho de 2017

GRITO POR DIRETAS REÚNE MULTIDÃO EM SP E APONTA O VOTO COMO A ÚNICA SAÍDA


O músico Mano Brown encerrou o ato em São Paulo.

Mais de 100 mil em São Paulo pedem diretas já e enaltecem a importância das ruas"É algo 
extraordinariamente interessante sobre a consciência do que significa votar", disse 
Osmar Prado. "Muita gente acredita que é possível mandar governo Temer para o arquivo 
morto da história", diz Erundina.

Rede Brasil Atual  

São Paulo – Mais de 100 mil pessoas compareceram ao ato SP pelas Diretas Já, no Largo da Batata,
zona oeste da capital paulista. O ato convocado por artistas, ativistas da mídia independente e
apoiado por movimentos sociais reuniu em um mesmo palco debate político, cidadania, música e
poesia. Foram cerca de sete horas de shows com presenças de importantes nomes do cenário cultural
brasileiro, como o músico Mano Brown, que encerrou a noite, os rappers Criolo e Rael, a atriz e
poeta Elisa Lucinda, entre outros.
Os artistas que passaram pelo palco defenderam as pautas centrais: queda do presidente Michel 
Temer (PMDB) e convocação de eleições diretas. Também não faltaram críticas à agenda política de
Temer, com suas propostas de reformas, como a trabalhista e da Previdência, que de acordo com os
presentes "atacam direitos" e representam um retrocesso na cidadania brasileira.
"O que está acontecendo agora é algo extraordinariamente interessante em um sentido de consciência
ampliada do que significa votar e o que significa neste momento pedir por diretas já. Estamos
falando da verdadeira reforma política no Brasil", disse o ator Osmar Prado. "O ato de hoje
representa o quanto há uma insatisfação. Neste sentido os artistas podem colaborar falando, cantando
e usando sua imagem à favor daquilo que eles acreditam", ressaltou a atriz Mel Lisboa.
Mano Brown disse que a participação de artistas populares tem um peso importante no movimento
pela democratização. "Os artistas têm acesso ao povo. Às vezes o artista comunica muito mais do
que os políticos através da música. A classe artística tem muito tempo que está envolvida na política."
"Muita juventude, muita gente bonita, muita gente acreditando que na ruas é possível mandar o
governo Temer para onde ele deve ir: o arquivo morto da história", disse a deputada federal Luiza
Erundina (Psol-SP). Ela estava na praça, junto com os demais manifestantes que querem a volta da
democracia e do direito de decidir. Ali no chão da praça também estavam outros políticos como os
vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Sâmia Bonfim (Psol), os deputados federais Paulo Teixeira (PT-
SP) e Ivan Valente (Psol-SP) e o deputado estadual Carlos Gianazzi (Psol).








15:44 - Péricles no palco da manifestação no Largo da Batata:


15:29 - Emicida discursa na manifestação:

 





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