quinta-feira, 29 de junho de 2017

GANGUE DE TEMER APROVA REFORMA TRABALHISTA NO SENADO E CENTRAIS SINDICAIS ELEVAM MOBILIZAÇÃO PARA GREVE GERAL

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem (28), por 16 votos a 
favor, 9 contrários e 1 abstenção, o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) favorável à 
reforma trabalhista; sob protestos da oposição, a comissão aprovou o regime de urgência para 
projeto ir para plenário; o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), já 
comunicou que pautará a matéria imediatamente; que poderá ser analisada já na sessão 
extraordinária convocada para as 10h desta quinta-feira ou ficar para a próxima terça-feira (4)

A despeito da aprovação da reforma trabalhista na CCJ do Senado, na noite desta quarta-feira (28), 
as centrais sindicais não jogaram a toalha. Pelo contrário. Elas esperam reverter a situação no 
plenário. Por isso essas organizações elevaram o nível de mobilização para esta sexta, dia 30 de 
junho, na Greve Geral dos trabalhadores em todo o país.
As entidades sindicais voltarão às ruas amanhã amparados pelas pesquisas de opinião que atestam 
mais de 90% da população ser contrária às reformas da previdência e trabalhista, bem como 
favorável à saída imediata do ilegítimo Michel Temer.
Ao final da sessão na CCJ, o senador Paulo Paim (PT-RS) conclamou a população a fazer “um grito 
silencioso do Brasil contra as reformas na sexta-feira, dia 30, numa grande mobilização”.
“Na verdade, a reforma que eles pretendem é a revogação da lei áurea. Restabelecimento da 
escravatura”, criticou o senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente da Frente Ampla 
Parlamentar, organização que reúne 220 congressistas de todas as colorações partidárias.
Proclamado o resultado na CCJ, cujo placar foi 16 votos favoráveis à reforma trabalhista a 9 
contrários, a senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT disparou na quase-madrugada: “A 
vergonha é tão grande que os governistas nem tem coragem de comemorar”.
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