sexta-feira, 9 de junho de 2017

FRANGOTE DA GLOBO JATO CITA SETE VEZES A SI PRÓPRIO EM ALEGAÇÕES FINAIS DO TRIPLEX


O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, foi 
criticado pela jornalista e escritora Nina Lemos; Dallagnol comemorou nesta semana ter 
ultrapassado a marca de 100 mil seguidores no Twitter; e agradeceu a "confiança pela 
constante luta contra a corrupção"; resposta de Nina Lemos viralizou nas redes sociais: "Para 
de ser cafona. Você é um procurador, não uma blogueira teen"

O procurador chefe da Lava Jato não foi à oitiva de nenhuma das mais de 70 testemunhas do 
processo contra Lula, mas leu todas as obras que ele mesmo escreveu 

O procurador Deltan Dallagnol, que acusou Lula na imprensa com um power point mas não apareceu
em nenhuma das mais de 70 oitivas de testemunhas do processo do tríplex no Guarujá, inovou mais 
uma vez na mesma ação judicial, desta feita ao citar ele mesmo como fonte bibliográfica de suas 
argumentações.
Em suas alegações finais, apresentadas ao juiz Sérgio Moro na última sexta-feira, o procurador-chefe 
da Lava Jato citou sete vezes textos próprios, com o intuito de dar sustentação a seus argumentos e 
convicções, chegando ao requinte de autocitar-se duas vezes na mesma página..
Citar juristas e autores em peças processuais é prática comum no mundo jurídico. Serve para mostrar 
que não é apenas aquele que escreve quem concorda com as teses apresentadas. No caso em questão, 
Dallagnol citou Dallagnol para provar que Dallagnol estava certo.

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