O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, foi
criticado pela jornalista e escritora Nina Lemos; Dallagnol comemorou nesta semana ter
ultrapassado a marca de 100 mil seguidores no Twitter; e agradeceu a "confiança pela
constante luta contra a corrupção"; resposta de Nina Lemos viralizou nas redes sociais: "Para
de ser cafona. Você é um procurador, não uma blogueira teen"
O procurador chefe da Lava Jato não foi à oitiva de nenhuma das mais de 70 testemunhas do
processo contra Lula, mas leu todas as obras que ele mesmo escreveu
em nenhuma das mais de 70 oitivas de testemunhas do processo do tríplex no Guarujá, inovou mais
uma vez na mesma ação judicial, desta feita ao citar ele mesmo como fonte bibliográfica de suas
argumentações.
Em suas alegações finais, apresentadas ao juiz Sérgio Moro na última sexta-feira, o procurador-chefe
da Lava Jato citou sete vezes textos próprios, com o intuito de dar sustentação a seus argumentos e
convicções, chegando ao requinte de autocitar-se duas vezes na mesma página..
Citar juristas e autores em peças processuais é prática comum no mundo jurídico. Serve para mostrar
Citar juristas e autores em peças processuais é prática comum no mundo jurídico. Serve para mostrar
que não é apenas aquele que escreve quem concorda com as teses apresentadas. No caso em questão,
Dallagnol citou Dallagnol para provar que Dallagnol estava certo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário