sexta-feira, 9 de junho de 2017

CONFIRMANDO A 'RETOMADA' DO PIB DA DUPLA "DEBI & LOIDE", INDÚSTRIA DESABA


Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, 9, mostra que o 
setor industrial cresceu 0,6% em abril, na série ajustada sazonalmente, sobre o mês de março, 
reflete expansão em apenas 5 dos 14 estados pesquisados; entre os estados que fecharam com 
resultado negativo, os destaques ficaram com o Amazonas e o Rio de Janeiro (ambos com 
queda em seus parques fabris de 1,9%); Paraná (-1,6%) e Goiás (-1,3%), que tiveram os 
resultados negativos mais acentuados; a queda de 0,7% na produção industrial brasileira no 
resultado acumulado nos quatro primeiros meses do ano, frente a igual período do ano 
passado, reflete queda na produção em 6 dos 15 estados pesquisados.  

Agência Brasil - O crescimento industrial de 0,6% em abril deste ano, na série ajustada 
sazonalmente, sobre o mês de março, reflete expansão em apenas 5 dos 14 estados pesquisados pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-Regional) foram divulgados nesta sexta-feira 
(9) e indicam que, ainda na série com ajuste sazonal, o principal destaque foi o avanço de 1,2% 
registrado em Santa Catarina, que eliminou parte da perda de 4% registrada em março último.
Logo em seguida vem o estado de Pernambuco, Ceará e a Região Nordeste (ambos com variação de 
0,6%); Minas Gerais, teve crescimento de 0,5% - inferior à média nacional de 0,6%. Já no Espírito 
Santo a produção industrial ficou estagnada (crescimento de 0,0%) e repetiu o patamar observado no 
mês anterior.
Entre os estados que fecharam com resultado negativo, os destaques ficaram com o Amazonas e o 
Rio de Janeiro (ambos com queda em seus parques fabris de 1,9%); Paraná (-1,6%) e Goiás (-1,3%), 
que tiveram os resultados negativos mais acentuados.
No caso do Amazonas, o estado eliminou parte da expansão de 5,5% verificada em março último; no 
do Rio de Janeiro, houve interrupção na expansão, depois de três meses consecutivos de crescimento 
na produção (período em que acumulou ganho de 4% de taxas positivas); em Goiás foi registrado o 
segundo mês de queda consecutiva (acumulando retração de 4,5% no período).
Já a queda de 1,3% verificada em Goiás reverte um período de quatro meses consecutivos de taxas 
positivas, período em que acumulou avanço de 13%. As demais taxas negativas foram assinaladas 
por Rio Grande do Sul (-0,8%), Pará (-0,8%), Bahia (-0,7%) e São Paulo (-0,1%).
Indicador anual
Acumulado no ano
A queda de 0,7% na produção industrial brasileira no resultado acumulado nos quatro primeiros 
meses do ano, frente a igual período do ano passado, reflete queda na produção em 6 dos 15 estados 
pesquisados, segundo o IBGE.
O principal destaque negativo é a Bahia, cujo parque fabril chegou a cair 8,2%, resultado que chega 
a significar uma retração de 7,5 ponto percentual a mais do que a retração da média nacional. O 
resultado da indústria da Bahia revela o comportamento negativo vindo dos setores de coque, 
produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos 
combustíveis) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre).
Os demais resultados negativos foram registrados no Ceará (-2,9%), na Região Nordeste (-2,9%), em 
São Paulo (-1,9%), em Mato Grosso (-0,9%) e no Pará (-0,5%). O Rio de Janeiro (5,2%), Espírito 
Santo (3,3%) e Santa Catarina (3%) apontaram os avanços mais elevados no índice acumulado no 
ano.
Amazonas (2,6%), Goiás (2,5%), Pernambuco (2,3%), Paraná (2,2%), Minas Gerais (2,0%) e Rio 
Grande do Sul (0,4%) completaram o conjunto de estados com resultados positivos nesse período.
Segundo o IBGE, nesses estados houve maior dinamismo na fabricação de bens de capital (em 
especial aqueles voltados para o setor agrícola e para construção); de bens intermediários (minérios 
de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis 
(automóveis e eletrodomésticos da "linha marrom"); e de bens de consumo semi e não-duráveis 
(alimentos, calçados, produtos têxteis e vestuário).
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