quarta-feira, 14 de junho de 2017

FORÇA SINDICAL REELEGE O PAUZINHO DO CUNHA ....KKKKKKKKKKK.....


Pauzinho é reeleito em chapa única. Encerramento de congresso teve desentendimento entre 
delegados por causa da participação de mulheres na central

Praia Grande (SP) – A formação de um conselho político, para atuar com a executiva, foi a inovação aprovada no encerramento do oitavo congresso da Força Sindical, no início da tarde de hoje (14), em Praia Grande, litoral sul paulista. Os dirigentes conseguiram garantir a formação de uma chapa única, liderada novamente pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, no comando da entidade desde 1999 – um grupo de sindicalistas chegou a defender a formação de uma segunda chapa, mas fizeram composição. Na plenária final, houve tumulto durante a discussão da participação de mulheres na direção.
"É uma central que tem mobilização, tem base e que vai enfrentar as reformas", afirmou Paulinho ao encerrar o congresso, com aprovação dos nomes das mais de 20 secretarias e dos vice-presidentes. No total, a direção nacional da Força tem 580 integrantes. O congresso teve aproximadamente 2.400 delegados inscritos. O presidente reeleito disse que o próximo dia 20 deverá ser um "esquenta" de mobilização das centrais contra as reformas, mas que o dia 30 ainda precisará ser repensado – segundo ele, sem usar a expressão "greve geral".
O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, permanece no cargo. O segundo vice passa a ser Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do sindicato da categoria em São Paulo. O primeiro é Melquíades Araújo, atual prefeito de Jacutinga (MG), filiado ao SD, partido presidido por Paulinho.
Foi de Miguel a proposta do conselho político, que deverá ter dois representantes de cada região e das cinco principais categorias. Segundo o dirigente, isso deverá dar mais "mobilidade" às decisões e ampliará o poder de decisão interno.
A central não aprovou formalmente um "Fora Temer", grito bastante repetido ao longo do congresso, mas uma moção de repúdio contra o governo. Segundo o primeiro presidente da Força, Luiz Antônio de Medeiros, a entidade "vai ajudar a enterrar este governo". "O lugar do Temer é o lixo da história", afirmou.
Quase no final, delegados se desentenderam durante o debate sobre a presença de mulheres na direção – ao final, elas devem compor 30% da total, com meta de chegar a "até 50%" no próximo congresso, em 2021. Dezenas de delegadas subiram ao palco, com placas como "30% é o mínimo, 50% é o justo" e "Não estamos no shopping, estamos na plenária". Esta última foi provocada pela declaração de um delegado, um dia antes.
"O que aconteceu aqui neste congresso nunca mais pode acontecer", afirmou a dirigente da Força Mônica Veloso. "Vamos trabalhar naquilo que nos une. Temos de nos mobilizar contra quem quer nos destruir."
No documento intitulado "Carta de Praia Grande", a central afirma que é preciso promover uma "renovação de posicionamento caso queiramos ser protagonistas deste momento histórico". A Força estabeleceu como meta eleger pelo menos um deputado por unidade da federação – atualmente, são dois: o próprio Paulinho, presidente do SD, e Bebeto, do PSB baiano.
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