DEBI: O Brasil saiu da recessão. Esta é a boa nova que partilho hoje com os brasileiros. Estamos
crescendo e logo a boa notícia será o emprego. LOIDE:“Hoje é um dia histórico. Depois de
dois anos, o Brasil saiu da pior recessão do século.
Devagar com o andor
Mesmo os “colunistas de mercado” reconhecem que a alta de 1% do PIB no trimestre (que é queda
dois anos, o Brasil saiu da pior recessão do século.
Devagar com o andor
Mesmo os “colunistas de mercado” reconhecem que a alta de 1% do PIB no trimestre (que é queda
de 0,4% se comparado ao mesmo trimestre de 2016, que já foi um desastre) se deve a fatores muito
localizados, que não podem ser interpretados como ‘recuperação econômica’.
Basicamente, o salto de 13,4% na agricultura (quase tudo dos 15,2% anual), puxado por uma
valorização forte da soja no trimestre, que já se reverteu e ameaça, agora, virar queda forte. O
mesmo está acontecendo com outro carro-chefe da produção rural, o milho.
Miriam Leitão, ao antecipar o índice de 1%,diz que a taxa “não se repetirá no segundo trimestre na
mesma dimensão e há projeções de que poderá ser negativo.
Só mesmo um desesperado megalômano na sua pequenez seria capaz de escrever no Twitter, como
Só mesmo um desesperado megalômano na sua pequenez seria capaz de escrever no Twitter, como
fez Michel Temer: “Acabou a recessão! Isso é resultado das medidas que estamos tomando. O Brasil
voltou a crescer. E com as reformas vai crescer mais ainda”.
A indústria, como um todo, ficou 1% abaixo do primeiro trimestre de 2016. Na construção, menos
A indústria, como um todo, ficou 1% abaixo do primeiro trimestre de 2016. Na construção, menos
6,3% e na transformação, 1% de queda. A recuperação do preço do petróleo e do ferro foi a
responsável pelo resultado positivo de 0,9%, produzindo um crescimento anual de 9,7% do seu PIB.
O mais preocupante é que a medida dos investimentos – tecnicamente chamada de Formação Bruta
O mais preocupante é que a medida dos investimentos – tecnicamente chamada de Formação Bruta
de Capital Fixo – que caiu, tanto no trimestre (-1,6%) quanto na comparação anual (-3,7%). Hoje,
isto representa 15,6% do PIB brasileiro, o menor nível desde a crise de 2008/9.
_______________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário