quinta-feira, 25 de maio de 2017

LULA DESMORALIZA O FRANGOTE DA GLOBO JATO E APONTA FARSA EM CONLUIO COM A MÍDIA GOLPISTA


O Instituto Lula denuncia "conluio" entre procuradores da Lava Jato e Rede Globo, Folha de 
S. Paulo O Estado de S. Paulo na produção de "mais uma farsa contra o ex-presidente"; 
"Agendas de ex-diretores da Petrobras, anexadas pelos procuradores à ação sobre o tríplex do 
Guarujá, foram manipuladas pela imprensa de forma a apontar uma falsa contradição no 
depoimento de Lula ao juiz Sergio Moro", diz a assessoria; "A juntada de 'documentos' sobre 
supostas 'reuniões' de Lula com a diretoria da Petrobras não foi fruto da descoberta de algum 
segredo em um trabalho de investigação sério, mas uma tentativa tosca de reescrever a história 
e criminalizar atos como viagens oficiais ao exterior, reuniões interministeriais e cerimônias da 
Presidência acompanhadas pela imprensa", diz a nota; "Parece que para a equipe de Deltan 
Dallagnol, o crime de Lula foi ter sido presidente da República".

247 - O Instituto Lula divulgou uma nota em que denuncia "conluio" entre procuradores da Lava 
Jato e Rede Globo, Folha de S. Paulo O Estado de S. Paulo na produção de "mais uma farsa contra o 
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
"Agendas de ex-diretores da Petrobras, anexadas pelos procuradores à ação sobre o tríplex do 
Guarujá, foram manipuladas pela imprensa de forma a apontar uma falsa contradição no depoimento 
de Lula ao juiz Sergio Moro", diz a assessoria.
Confira a íntegra:

NOTA À IMPRENSA: Lava Jato e imprensa montaram farsa com agendas da Petrobras

São Paulo, 25 de maio de 2017,

Em conluio com procuradores da Lava Jato em Curitiba, a Rede Globo, a Folha de S. Paulo e O 
Estado de S. Paulo produziram semana passada mais uma farsa contra o ex-presidente Luiz Inácio 
Lula da Silva. Agendas de ex-diretores da Petrobras, anexadas pelos procuradores à ação sobre o 
tríplex do Guarujá, foram manipuladas pela imprensa de forma a apontar uma falsa contradição no 
depoimento de Lula ao juiz Sergio Moro.
A juntada de “documentos” sobre supostas “reuniões” de Lula com a diretoria da Petrobras não foi 
fruto da descoberta de algum segredo em um trabalho de investigação sério, mas uma tentativa tosca 
de reescrever a história e criminalizar atos como viagens oficiais ao exterior, reuniões 
interministeriais e cerimônias da Presidência acompanhadas pela imprensa.
Uma irresponsabilidade que atenta contra o papel institucional do Ministério Público em uma 
democracia. Parece que para a equipe de Deltan Dallagnol, o crime de Lula foi ter sido presidente da 
República. E a mesma imprensa que acompanhou e divulgou essas agendas durante os dois 
mandatos de Lula, agora dá manchetes sem checar nem mesmo seus próprios arquivos.
A fraude começou a ser montada em 15 de maio, cinco dias depois do depoimento de Lula. Naquela 
data, os procuradores anexaram 78 documentos aos autos, sem explicitar o propósito. 27 destes 
documentos são cópias de agendas de ex-diretores, registrando “reuniões”, “almoços” e “jantares” 
com Lula. As cópias de agendas foram entregues pela Petrobrás aos acusadores de Lula, mas não a 
sua defesa.
Na manchete de 17 de maio, a Folha afirmou: “Lava Jato contraria com documentos fala de Lula a 
Moro”. Segundo o jornal, as agendas mostrariam que Lula não teve apenas duas reuniões com a 
diretoria da Petrobrás em seu governo, como ele havia declarado a Moro, mas pelo menos 23. O 
Estadão destacou “reuniões de Lula” com três ex-diretores condenados na Lava Jato. O Jornal 
Nacional juntou as duas coisas, elevou para 28 as supostas “reuniões” e citou o Ministério Público 
como fonte de suas ilações, numa reportagem de três minutos.
A farsa desmorona quando se compara o que está escrito nas agendas da Petrobrás e o que Lula 
realmente fez nas datas indicadas. Por exemplo: das 27 agendas, três se referem a recepções 
oferecidas por chefes de Estado a Lula e sua comitiva, em viagens internacionais: uma pelo 
presidente da China Hu Jintao, outra pelo rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, e outra 
pela presidenta do Chile, Michelle Bachelet.
Pelo menos 14 agendas referem-se à participação de ex-diretores em cerimônias públicas nas quais 
Lula estava presente, em inaugurações, visitas a instalações da Petrobrás ou em reuniões 
interministeriais, como as do Conselho Nacional de Política Energética. Não se tratam, portanto, de 
reuniões com a diretoria da Petrobrás, muito menos de agendas com diretores específicos. E tudo 
realizado com cobertura da mídia.
Para verificar a veracidade das agendas (o que no jornalismo se chama checagem), basta conferir as 
datas mencionadas com a agenda de viagens nacionais e internacionais do ex-presidente Lula, que 
está disponível no site da Presidência da República.
As agendas da Petrobras mencionam duas supostas reuniões do delator Paulo Roberto Costa em 
Brasília, que não podem ser confirmadas porque o atual governo retirou do site da Presidência as 
agendas diárias de Lula. Mas o próprio delator afirmou, em dois depoimentos ao juiz Sergio Moro, 
um deles feito ontem (24), que nunca teve reuniões individuais com o ex-presidente Lula. Confira 



Paulo Roberto da Costa fez essa declaração como testemunha, ou seja, com a obrigação de falar a 
verdade. Ele já havia dito o mesmo em depoimento anterior, mas a imprensa ignorou este fato para 
sustentar a farsa das agendas.
Não há dúvida de que as agendas foram plantadas no processo para desqualificar o depoimento de 
Lula em 10 de maio, o que nem mesmo seus maiores adversários conseguiram fazer. Uma imprensa 
imparcial ao menos teria checado os fatos antes de publicá-los sob o viés dos detratores de Lula. E 
não precisaria se esforçar tanto, pois boa parte dessas agendas foram noticiadas pelos próprios 
jornais, como está registrado neste documento.
Lula foi o presidente brasileiro que mais visitou as diversas instalações da Petrobrás em todo o País, 
em eventos públicos relacionados à empresa, que viveu forte valorização durante o seu mandato. 
Mais de 60 dessas visitas foram registradas pela imprensa. Quanto às reuniões com a diretoria, 
conforme declarou no depoimento, foram mesmo raríssimas. E Lula citou duas: uma para discutir o 
plano estratégico da empresa e outra para decidir o cancelamento de leilões para exploração de 
petróleo em áreas do pré-sal, quando ele foi descoberto, em 2008.
Os dados a seguir mostram a verdade sobre as agendas da Petrobrás, revelam o golpe baixo dos 
procuradores de Curitiba e denunciam a indigência e parcialidade de jornalistas que se comportam 
como papagaios da Lava Jato para difamar Lula.
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