segunda-feira, 15 de maio de 2017

E-MAIL USADO CONTRA DILMA FOI REGISTRADO EM CARTÓRIO POR ESTAGIÁRIO


Mensagem escrita e deixada na pasta de rascunhos de uma conta secreta de e-mail criada no 
Google exclusivamente para se comunicar com a então presidente Dilma Rouseff, segundo a 
versão da delatora Mônica Moura, foi registrada em um cartório de Curitiba em julho de 2016 
por Felipe Pedrotti Cadori, que é universitário na PUC-PR e estagiário no escritório Delivar de 
Mattos e Castor Advogados Associados, responsável pela defesa de João Santana desde 17 de 
abril deste ano, pouco mais de um mês depois de o publicitário ter firmado acordo de delação 
premiada com o Ministério Público.

Paraná 247 – A polêmica do e-mail apresentado pela defesa de Mônica Moura como prova de que 
ela se comunicava com Dilma Rousseff e que teria recebido informações privilegiadas sobre a Lava 
Jato acaba de ganhar mais um capítulo.
A mensagem escrita e deixada na pasta de rascunhos de uma conta secreta criada no Gmail 
exclusivamente para se comunicar com a então presidente, segundo a versão de Mônica, foi 
registrada em cartório em julho de 2016 por um estagiário.
Consta na "Ata Notarial" do cartório de Curitiba, no Paraná, o nome do solicitante do registro: Felipe 
Pedrotti Cadori, além de seus documentos pessoais.
De acordo com informações divulgadas no Facebook, Felipe é universitário na PUC-PR e estagiário 
no escritório Delivar de Mattos e Castor Advogados Associados, que faz a defesa de João Santana 
desde 17 de abril deste ano, pouco mais de um mês depois de a delação do casal ter sido fechada 
com a Procuradoria Geral da República, em 8 de março.
O conta secreta de e-mail pela qual Mônica diz que se comunicava com Dilma virou piada na 
internet. Isso porque a mensagem, criada, segundo o print do cartório, um dia antes da prisão da 
delatora pela Lava Jato, não possui endereço remetente, nem destinatário, por se tratar de um 
rascunho, o que dificilmente prova alguma coisa.
Reportagem do Jornal GGN na semana passada lembrou que o registro do e-mail foi feito em 
cartório enquanto a publicitária estava presa (13/07/2016) e que o e-mail não é citada pela 
marqueteira em nenhum dos vídeos de seu depoimento ao MPF. "Ao contrário disso: a delatora só 
mencionou mensagens de celular trocadas com o ex-assessor presidencial Anderson Dornelles e um 
arquivo de Word onde teria salvo uma suposta mensagem de Dilma, que Mônica deletou do Gmail", 
destaca o texto.
_____________________________________________________

Nenhum comentário: