Começa a se tornar desesperadora a situação do PSDB para a disputa presidencial de 2018;
neste domingo, o senador José Serra (PSDB-SP), o "Careca" da Odebrecht, voltou a ser
acusado de receber propinas na Suíça, juntando-se ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), o
"Mineirinho", que já era o político mais delatado na Lava Jato; o único que ainda não levou
uma bala de canhão foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que é apontado como o
"Santo", mas, aparentemente, em condutas menos graves do que as de seus adversários na luta
interna; para completar o quadro, o primeiro Datafolha sobre o prefeito João Doria não foi
muito animador para suas pretensões presidenciais: 43% dos paulistanos não votariam nele de
jeito nenhum.
247 – Até recentemente o PSDB se vangloriava de ter três grandes nomes para a disputa presidencial
247 – Até recentemente o PSDB se vangloriava de ter três grandes nomes para a disputa presidencial
de 2018: o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, e os senadores José Serra (PSDB-SP) e
Aécio Neves (PSDB-SP).
Com as delações da Odebrecht, o trio se converteu em "Santo", "Careca" e "Mineirinho", nomes
usados pelos delatores para identificá-los.
Neste domingo, a bala de canhão estourou no peito do Careca, que teria recebido R$ 5,4 milhões na
Neste domingo, a bala de canhão estourou no peito do Careca, que teria recebido R$ 5,4 milhões na
Suíça, além dos R$ 23 milhões depositados no mesmo país em sua campanha presidencial de 2010
(leia aqui).
Serra, portanto, é carta fora do baralho, assim como Aécio, o político brasileiro mais delatado na
Serra, portanto, é carta fora do baralho, assim como Aécio, o político brasileiro mais delatado na
Lava Jato, que já foi citado em esquemas em Furnas, na Cidade Administrativa, no Banco Rural, em
todos as empreiteiras, mas que, inexplicavelmente, conseguiu tomar o poder, em parceria com
Michel Temer e Eduardo Cunha, por meio do golpe parlamentar de 2016.
Restariam, portanto, dois nomes para o PSDB: Geraldo Alckmin e João Doria Júnior, criador e
criatura. O primeiro é apontado como o "Santo" nas planilhas da Odebrecht, mas, aparentemente, em
condutas menos graves do que as de seus adversários na luta interna do PSDB. Sobre Doria, o
primeiro Datafolha sobre o prefeito não foi muito animador para suas pretensões presidenciais: 43%
dos paulistanos não votariam nele de jeito nenhum.
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