segunda-feira, 10 de abril de 2017

MINEIRINHO... CARECA ..... E O "SANTO" ?


Começa a se tornar desesperadora a situação do PSDB para a disputa presidencial de 2018; 
neste domingo, o senador José Serra (PSDB-SP), o "Careca" da Odebrecht, voltou a ser 
acusado de receber propinas na Suíça, juntando-se ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), o 
"Mineirinho", que já era o político mais delatado na Lava Jato; o único que ainda não levou 
uma bala de canhão foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que é apontado como o 
"Santo", mas, aparentemente, em condutas menos graves do que as de seus adversários na luta 
interna; para completar o quadro, o primeiro Datafolha sobre o prefeito João Doria não foi 
muito animador para suas pretensões presidenciais: 43% dos paulistanos não votariam nele de 
jeito nenhum.

247 – Até recentemente o PSDB se vangloriava de ter três grandes nomes para a disputa presidencial 
de 2018: o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, e os senadores José Serra (PSDB-SP) e 
Aécio Neves (PSDB-SP).
Com as delações da Odebrecht, o trio se converteu em "Santo", "Careca" e "Mineirinho", nomes 
usados pelos delatores para identificá-los.
Neste domingo, a bala de canhão estourou no peito do Careca, que teria recebido R$ 5,4 milhões na 
Suíça, além dos R$ 23 milhões depositados no mesmo país em sua campanha presidencial de 2010 
(leia aqui).
Serra, portanto, é carta fora do baralho, assim como Aécio, o político brasileiro mais delatado na 
Lava Jato, que já foi citado em esquemas em Furnas, na Cidade Administrativa, no Banco Rural, em 
todos as empreiteiras, mas que, inexplicavelmente, conseguiu tomar o poder, em parceria com 
Michel Temer e Eduardo Cunha, por meio do golpe parlamentar de 2016.
Restariam, portanto, dois nomes para o PSDB: Geraldo Alckmin e João Doria Júnior, criador e 
criatura. O primeiro é apontado como o "Santo" nas planilhas da Odebrecht, mas, aparentemente, em 
condutas menos graves do que as de seus adversários na luta interna do PSDB. Sobre Doria, o 
primeiro Datafolha sobre o prefeito não foi muito animador para suas pretensões presidenciais: 43% 
dos paulistanos não votariam nele de jeito nenhum.
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