quarta-feira, 5 de abril de 2017

Lenín Moreno, o novo presidente do Equador



Publicado pelo China.org.

O que se segue é uma breve introdução a Lenín Moreno, presidente do Equador, eleito no último domingo (02).
Nascido em uma família de classe média em Nuevo Rocafuerte, uma pequena cidade na província amazônica de Orellana em 1953, Moreno mais tarde se mudou com sua família para a capital, Quito, onde estudou e obteve um diploma em administração pública.
Moreno começou sua carreira em 1976 como diretor do Centro de Treinamento Profissional Continental. Anos depois, ele assumiu um cargo administrativo no governo.
De 2007 a 2013, Moreno atuou como vice-presidente do país, servindo sob o presidente Rafael Correa. Em 01 de outubro de 2016, foi nomeado candidato presidencial por seu partido, o Alianza País.
Em 1998, ele foi baleado nas costas por assaltantes armados, deixando-o paraplégico. Estar preso às cadeiras de rodas não foi suficiente para amortecer seu ativismo nos círculos políticos progressistas do Equador.
Depois de sobreviver ao assalto, Moreno ganhou uma nova perspectiva sobre a vida e embarcou em uma carreira como palestrante motivacional e autor, escrevendo cerca de 10 livros sobre a superação da adversidade, incluindo “Teoría y Práctica del Humor” e “Filosofía para la Vida y el Trabajo“.
Como ex-vice-presidente de Correa, Moreno é conhecido por seu trabalho na defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
O pai de três filhas encabeçou programas sociais, médicos e econômicos para deficientes físicos, um segmento há muito tempo esquecido tanto no Equador, como na maioria dos países em desenvolvimento.
Ele recebeu vários prêmios internacionais por suas iniciativas e foi nomeado para um Nobel da Paz em 2012.
Em 2013, deixou a vice-presidência depois que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, o nomeou como enviado especial de Deficiências e Acessibilidade, cargo que ocupou até setembro de 2016, quando foi nomeado candidato do PAIS nas eleições presidenciais.
Lenín prometeu centrar-se na criação de 250.000 empregos e na construção de 325.000 casas anualmente, simplificando o sistema tributário, promovendo jovens empresários e instituindo um plano de previdência para idosos não abrangidos pela previdência social, entre outros.
Enquanto isso, ele prometeu continuar a “Revolução Cidadã” iniciada pelo presidente Rafael Correa.

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