sexta-feira, 28 de abril de 2017

GANGUE DA GLOBO, QUE ARTICULOU O GOLPE, ESCONDE A GREVE



LAUREZ CERQUEIRA (Autor, entre outros trabalhos, de Florestan Fernandes - vida e obra; Florestan Fernandes – um mestre radical; e O Outro Lado do Real)

A mesma rede de comunicação articulada para o golpe de 2016, liderada pela Globo, que botou 
camisas amarelas da CBF numa multidão e mandou para as ruas, é a mesma que esconde a greve.
É a mesma que vive incensado Temer, mentindo sobre a grave recessão econômica. Martela dia e 
noite dizendo que as tais reformas são “modernização do mercado de trabalho” e faz campanha para 
prender Lula porque sabem que em 2018 ele ganha no primeiro turno.
A Globo é a mesma mídia que apoiou o golpe de 1964, em favor da resubordinação do Brasil às 
nações centrais, principalmente aos Estados Unidos, com a desculpa da “guerra fria” e depois pediu 
desculpa ao Brasil, em editorial no Jornal Nacional.
Agora apoia a pauta de reformas imposta por multinacionais, que querem transformar o Brasil numa 
Singapura, Bangladesh, México, Paraguai e outros países de “maquiladoras “, empresas instaladas 
nos anos 1990, para exploração de recursos naturais e mão de obra barata, precária, com 
trabalhadores sem direitos.
O projeto das mega corporações multinacionais é carrear daqui compensações financeiras para as 
perdas que estão tendo com a crise internacional das “bolhas especulativas financeiras”, nas nações 
centrais, com a ajuda dos gerentes de interesses externos, daqui.
Gente como Temer, Aécio, José Serra, Alkimin, Fernando Henrique, Rodrigo Maia, Eunicio 
Oliveira, Henrique Meireles, Moreira Franco, Padilha, e tantos outros, que transitam entre o mercado 
e a política, os irmãos Marinho, Saad, Sílvio Santos, Macedo, e não estão nem aí para o povo.
Temer e sua turma formam um governo de negócios. A mídia que os apoia se encarrega de novelizar 
a narrativa do poder econômico e político. Por isso esconde a greve e noveliza o governo e a pauta 
de reformas do atraso.
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