"Em outubro de 2014, na reta final da eleição em segundo turno, a campanha do então
candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) violou proibição do Tribunal Superior Eleitoral de
os meios de comunicação eletrônicos e o PSDB divulgarem edição da revista Veja que trazia na
capa acusação sem provas contra Lula e Dilma Rousseff". "Eis que o país começa a perceber
que o PT não estava mais no poder e que só os petistas eram investigados, e começa a clamar
por equanimidade nas investigações. Tudo isso culmina na outrora impensável capa da revista
Veja desta semana, que, como jamais ocorrera antes, acusa aquele que tanto se valeu de seus
ataques ao PT"
POR FERNANDO BRITO
Andrea Neves, irmã do senador e presidente do PSDB, gravou, às lágrimas, um vídeo (assista ao final do post) para o Youtube, dizendo que são mentiras a denúncias veiculadas pela revista Veja, de que a construtora Odebrecht fez construtora fez depósitos para Aécio, numa conta de Nova York controlada por ela, segundo a delação de um dos dirigentes da empresa.
Nele, Andrea se pergunta “por que tanto ódio” em relação a ela e ao irmão.
Não posso, obvio, explicar se houve o depósito de milhões no exterior.
Mas talvez ela possa pedir explicações para seu próprio irmão, que inaugurou este clima na disputa, ao não se conformar com a derrota e disse que tinha perdido a disputa eleitoral para “uma organização criminosa”, logo após as urnas falarem.
Pode perguntar-lhe porque despejou, na TV e nas redes sociais tantas acusações e xingamentos a Dilma e ao ex-presidente.
Quem sabe indagar dele porque sorria e cochichava com Sérgio Moro.
Talvez obtivesse algumas pistas sobre quem inaugurou este clima de desequilíbrio e denuncismo que, agora, a atinge em cheio.
Assim poderia nos livrar a todos do constrangimento de ter de assisti-la chorar dizendo querer falar olhando nos olhos da sua mãe e de sua filha, o que pode fazer, é óbvio, sem usar o Youtube.
Só isso já demonstra que, embora preservando a sua presunção de inocência até que se prove o contrário (quem pratica isso quando as delações visam a esquerda) há escassa sinceridade na fala da irmã de Aécio.
Por isso, foi mais um tiro pela culatra. Quem usou a mídia para gritar e xingar não tem autoridade moral para reclamar.
Beto Richa tem conta secreta na Suíça
O novo inquérito contra o governador Beto Richa (PSDB), autorizado esta semana pelo STJ, ensejou o senador Roberto Requião a denunciar, outra vez, a existência de uma conta secreta do tucano na Suíça.
”A grana sai por Foz/Paraguai, vai para o banco Habib, e volta para empreendimentos imobiliários. Seria assim Beto Richa?”, questionou o senador do PMDB pelo Twitter.
Há exatos dois anos, Requião revelou que Beto Richa possuía contas secretas na Europa e no Oriente Médio. O parlamentar até declinou o nome do Habib Bank, em Zurique, da Suíça, e em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
“Habib bank quer dizer querido banco?”, fustigou na época o peemedebista anexando a foto do governador do Paraná, que é de origem libanesa.
Neste fim de semana, o senador voltou à carga: “As cabralices do governo do Paraná não foram inspiradas no Pedro Alvares”, disparou, relacionando o governador paranaense ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral, preso por corrupção desde novembro de 2016.
Roberto Requião, que é o principal líder de oposicionista no Paraná, afirmou ainda que as últimas revelações sobre Beto Richa deixam claro o por que de alguns deputados de oposição aderirem ao governo.
”A grana sai por Foz/Paraguai, vai para o banco Habib, e volta para empreendimentos imobiliários. Seria assim Beto Richa?”, questionou o senador do PMDB pelo Twitter.
Há exatos dois anos, Requião revelou que Beto Richa possuía contas secretas na Europa e no Oriente Médio. O parlamentar até declinou o nome do Habib Bank, em Zurique, da Suíça, e em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
“Habib bank quer dizer querido banco?”, fustigou na época o peemedebista anexando a foto do governador do Paraná, que é de origem libanesa.
Neste fim de semana, o senador voltou à carga: “As cabralices do governo do Paraná não foram inspiradas no Pedro Alvares”, disparou, relacionando o governador paranaense ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral, preso por corrupção desde novembro de 2016.
Roberto Requião, que é o principal líder de oposicionista no Paraná, afirmou ainda que as últimas revelações sobre Beto Richa deixam claro o por que de alguns deputados de oposição aderirem ao governo.
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