Luis Nassif
São inúteis as tentativas de se minimizar as declarações de Marcelo Odebrecht sobre Temer. Segundo as reportagens, Marcelo teria dito que almoçou no Palácio Jaburu com o vice-presidente Michel Temer, mas Temer não mencionou expressamente a quantia negociada, de R$ 10 milhões. O valor foi combinado previamente entre Eliseu Padilha e o diretor de relações institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho.
Ora, o convite para o almoço estava diretamente ligado ao pedido de ajuda à Odebrecht. Era Temer, usando o peso da vice-presidência, no próprio Palácio Jaburu, para influenciar a decisão de Marcelo. Segundo depoimento do empresário, o encontro no Jaburu serviria para selar o acordo de que R$ 6 milhões, dos R$ 10 milhões, seriam destinados à candidatura de Paulo Skaf ao governo de São Paulo (https://goo.gl/XNZta1).
Saliente-se que, de acordo com a delação de Cláudio Melo Filho, o encontro ocorreu dois meses após o início da Lava Jato (https://goo.gl/myUtXa).
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O empreiteiro Marcelo Odebrecht implodiu de vez Eliseu Padilha, ministro licenciado da Casa Civil, no depoimento que prestou nesta tarde ao ministro Hermann Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo Marcelo, foi Padilha quem pediu R$ 10 milhões para o PMDB, em 2014, num jantar em pleno Palácio do Jaburu, com a presença de Temer. Marcelo disse ainda que os pagamentos foram feitos via caixa dois.
Na realidade, os recursos saíram do departamento de propinas da empreiteira e foram levados, em parte, ao escritório de José Yunes, melhor amigo de Temer, que disse ter sido "mula" de Padilha.
Yunes afirmou que recebeu um envolope de Lucio Funaro, empresário tido como operador de Eduardo Cunha, preso há quatro meses em Curitiba. Funaro lhe teria dito que 140 deputados estavam sendo pagos pelo PMDB – o que indica que o impeachment foi comprado.
Desesperado para se manter no cargo que usurpou da presidente eleita Dilma Rousseff, Temer pedirá a anulação do depoimento de Marcelo Odebrecht.
Ora, o convite para o almoço estava diretamente ligado ao pedido de ajuda à Odebrecht. Era Temer, usando o peso da vice-presidência, no próprio Palácio Jaburu, para influenciar a decisão de Marcelo. Segundo depoimento do empresário, o encontro no Jaburu serviria para selar o acordo de que R$ 6 milhões, dos R$ 10 milhões, seriam destinados à candidatura de Paulo Skaf ao governo de São Paulo (https://goo.gl/XNZta1).
Saliente-se que, de acordo com a delação de Cláudio Melo Filho, o encontro ocorreu dois meses após o início da Lava Jato (https://goo.gl/myUtXa).
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O empreiteiro Marcelo Odebrecht implodiu de vez Eliseu Padilha, ministro licenciado da Casa Civil, no depoimento que prestou nesta tarde ao ministro Hermann Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo Marcelo, foi Padilha quem pediu R$ 10 milhões para o PMDB, em 2014, num jantar em pleno Palácio do Jaburu, com a presença de Temer. Marcelo disse ainda que os pagamentos foram feitos via caixa dois.
Na realidade, os recursos saíram do departamento de propinas da empreiteira e foram levados, em parte, ao escritório de José Yunes, melhor amigo de Temer, que disse ter sido "mula" de Padilha.
Yunes afirmou que recebeu um envolope de Lucio Funaro, empresário tido como operador de Eduardo Cunha, preso há quatro meses em Curitiba. Funaro lhe teria dito que 140 deputados estavam sendo pagos pelo PMDB – o que indica que o impeachment foi comprado.
Desesperado para se manter no cargo que usurpou da presidente eleita Dilma Rousseff, Temer pedirá a anulação do depoimento de Marcelo Odebrecht.
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