Jornal GGN - Um projeto de lei do governo federal pretende reduzir em 35% as áreas das unidades
de conservação, demarcadas por decretos da ex-presidente da Dilma Rousseff. O Ministério do Meio
Ambiente não foi ouvido na elaboração do projeto, apesar de já estar detalhado o recorte em quatro
florestas protegidas e a extinção de uma outra unidade.
O texto do projeto foi entregue na terça (7) por parlamentares amazonenses para Eliseu Padilha,
O texto do projeto foi entregue na terça (7) por parlamentares amazonenses para Eliseu Padilha,
ministro da Casa Civil. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, as áreas protegidas seriam reduzidas
de 2,697 milhões de hectares para 1,772 milhão de hectares.
O projeto abre espaço para exploração na região sul do Amazonas, na fronteira com o Mato Grosso e
Rondônia. De acordo com a Casa Civil, o texto ainda será analisado para ser enviado ao Congresso
como uma proposta do próprio governo.
Ainda segundo o Estadão, o Ministério do Meio Ambiente disse que "ainda não foi convidado para
reuniões", e, em nota, explicou que qualquer alteração de área em unidades de conservação depende
de análise técnica do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)".
Os decretos de Dilma Rousseff foram assinados em seu último dia de mandato, e parlamentares do
Os decretos de Dilma Rousseff foram assinados em seu último dia de mandato, e parlamentares do
Amazonas pressionam para o cancelamento das unidades de preservação. Eles reclamam que as
unidades, que formam um cinturão que tenta impedir o desmatamento, a extração ilegal de madeira e
grilagem de terras, causaram a paralisação de investimentos do agronegócio e da indústria na região.
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