sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

APOSENTADO DO BANCO DE BOSTON VAI A DAVOS MOSTRAR MAIOR RECESSÃO E MAIOR DESEMPREGO DO MUNDO


Ministro da Fazenda tinha considerado não ir ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na 
Suíça, oficialmente por conta das negociações do acordo de ajuda financeira ao Estado do Rio 
de Janeiro; agora ele optou em ir ao evento e retornar mais cedo; lá, Henrique Meirelles terá 
de mostrar o que acontece no Brasil em 2017, depois do impeachment e sob o governo Temer: a 
maior recessão da história e o maior desemprego do mundo.

Agência Brasil


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, antecipará a sua volta do Fórum Econômico Mundial em 
Davos, na Suíça, para participar das negociações de ajuda financeira ao estado do Rio de Janeiro. O 
ministro ficará em Davos até quarta-feira (18) à noite e chegará ao Brasil na quinta-feira (19) para 
retomar as discussões com o governo fluminense.
O Fórum Econômico Mundial começa domingo (15) e vai até sábado (21). De acordo com o 
Ministério da Fazenda, Meirelles partirá do Brasil no sábado à noite e terá reuniões bilaterias na 
Suíça com presidentes de bancos, de multinacionais e autoridades de três países: Argentina, Suíça e 
Arábia Saudita.
O compromisso mais importante de Meirelles ocorrerá na quarta-feira, quando ele e o presidente do 
Banco Central, Ilan Goldfajn, se reunirão pela primeira vez com o novo ministro da Fazenda da 
Argentina, Nicolás Dujovne, e o presidente do BC do país vizinho, Federico Sturzenegger. Esse será 
o primeiro encontro das equipes econômicas dos dois países desde que o presidente argentino, 
Mauricio Macri, trocou os titulares dos dois órgãos, no fim de dezembro.
Na terça-feira (17), Meirelles se reunirá com o ministro das Finanças da Suíça, Ueli Maurer. 
Também está previsto um encontro com o ministro das Finanças da Arábia Saudita, em horário ainda 
não definido.
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Segundo o Ministério da Fazenda, o ministro deverá explicar aos empresários e representantes de governos estrangeiros a atual situação econômica do Brasil e as medidas postas em prática pelo governo brasileiro, como a criação de um teto de gastos públicos e a proposta de reforma da Previdência. O principal destaque, no entanto, serão as reformas microeconômicas, que visam reduzir a burocracia e facilitar os investimentos no país.

Além de Meirelles e Goldfajn, irão a Davos representando o governo brasileiro os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira, e de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.

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