Em sua delação premiada, Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht em Brasília, apresentou um
email de Marcelo Odebrecht (MO) para comprovar que os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer
à empreiteira no Jaburu foram propina; na mensagem, Marcelo diz ter feito o pagamento a MT
(Michel Temer) depois de "muito choro" e afirmou que este seria o último pagamento ao time dele;
os recursos foram divididos com Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, José Yunes, amigo e parceiro
de Temer, e também Eduardo Cunha, que, nas perguntas que tentou enviar a Temer, mas que foram
barradas por Sergio Moro, o questionou sobre essa doação; Claudio Melo Filho também disse que o
PMDB era chamado de PMDBrecht; em nota, Temer afirmou que o delator mente, mas o caminho
mais sensato que lhe resta é a renúncia.
AÉCIO PEDIU R$ 1 MILHÃO À ODEBRECHT PARA AGRIPINO MAIA, O GRIPADO
Claudio Melo Filho, o diretor da Odebrecht em Brasília que decidiu implodir Michel Temer e seus
principais aliados, como Eliseu Padilha e Romero Jucá, também citou o principal articulador do
golpe contra a democracia brasileira, que foi o senador Aécio Neves (PSDB-MG); segundo Melo
Filho, o presidente nacional do PSDB pediu à Odebrecht que desse R$ 1 milhão em ajuda financeira
ao senador Agripino Maia (DEM-RN) como contrapartida por seu apoio na eleição presidencial de
2014; a Odebrecht também diz ter pago despesas pessoais de Aécio por meio de seu marquteiro;
Leia a íntegra da delação de Melo Filho
Claudio Melo Filho by Diário do Centro do Mundo on Scribd
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