POR FERNANDO BRITO
Há pouco mais de seis meses, um presidenta eleita pelo voto foi deposta alegando-se que havia feito “pedaladas fiscais”, com a realização de despesas – de natureza social, frise-se – só depois autorizadas pelo Congresso no Orçamento.
Agora, graças ao repórter Gabriel Hirabahasi, do Poder360 fica-se sabendo de algo que todas as “raposas” do jornalismo político deixaram passar solenemente.
Dia 20, no apagar das luzes do seu funcionamento, a Câmara dos Deputados aprovou, em apenas um minuto, 31 projetos de lei de abertura de crédito, num total de R$ 130 milhões. Muito mais do que o dobro do valor que se utilizou para impedir Dilma Rousseff.
Deste dinheiro, três projetos, que somam quase R$ 100 bilhões se destinam ao pagamento de encargos financeiros da União – leia-se: juros e serviço da dívida. O Poder360 publicou aqui a lista completa.
O espetáculo patético do patético Waldir Maranhão fazendo a leitura às carreiras, sem debate, da autorização desta montanha de despesas é chocante.
É óbvio que boa parte destes recursos é de “acerto contábil”, porque é impossível empenhar regularmente R$ 130 bilhões em 10 dias, com o Natal e o Ano Novo no meio, ainda mais.
É patética também a inação da oposição “boazinha” e cooperativa. Fosse com Dilma esta votação seria obstruída sem piedade, e dane-se que as despesas fossem legítimas.
Agora, graças ao repórter Gabriel Hirabahasi, do Poder360 fica-se sabendo de algo que todas as “raposas” do jornalismo político deixaram passar solenemente.
Dia 20, no apagar das luzes do seu funcionamento, a Câmara dos Deputados aprovou, em apenas um minuto, 31 projetos de lei de abertura de crédito, num total de R$ 130 milhões. Muito mais do que o dobro do valor que se utilizou para impedir Dilma Rousseff.
Deste dinheiro, três projetos, que somam quase R$ 100 bilhões se destinam ao pagamento de encargos financeiros da União – leia-se: juros e serviço da dívida. O Poder360 publicou aqui a lista completa.
O espetáculo patético do patético Waldir Maranhão fazendo a leitura às carreiras, sem debate, da autorização desta montanha de despesas é chocante.
É óbvio que boa parte destes recursos é de “acerto contábil”, porque é impossível empenhar regularmente R$ 130 bilhões em 10 dias, com o Natal e o Ano Novo no meio, ainda mais.
É patética também a inação da oposição “boazinha” e cooperativa. Fosse com Dilma esta votação seria obstruída sem piedade, e dane-se que as despesas fossem legítimas.
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