Relatora da comissão que vai vasculhar contracheques que ultrapassem o teto legal de R$
33.763, a senadora Katia Abreu (PMDB-TO) afirma que receber salário acima do limite
também é uma forma de corrupção e sustenta que é preciso enfrentar o corporativismo das
entidades representativas do Judiciário, que alegam ser alvo de retaliação; "Receber o salário
indevido também é corrupção. Corrupção não é só fazer superfaturamento, pegar propina de
empresa, não é só mensalão ou petrolão, tem várias formas, inclusive receber salário
indevido"; a senadora disse que não pretende “fulanizar” o tema para evitar uma “guerra
entre os poderes”, mas defendeu o desmanche de permissões feitas pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) que garantem o pagamento de aumentos salariais em cascata a magistrados toda
vez que há reajuste dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
247 - Relatora da comissão que vai vasculhar contracheques que ultrapassem o teto legal de R$
33.763, senadora Katia Abreu (PMDB-TO) afirma que receber salário acima do limite também é
uma forma de corrupção e sustenta que é preciso enfrentar o corporativismo das entidades
representativas do Judiciário, que alegam ser alvo de retaliação. "Receber o salário indevido também
é corrupção. Corrupção não é só fazer superfaturamento, pegar propina de empresa, não é só
mensalão ou petrolão, tem várias formas, inclusive receber salário indevido"
Katia disse que não pretende “fulanizar” o tema para evitar uma “guerra entre os poderes”, mas
defendeu o desmanche de permissões feitas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que garantem o
pagamento de aumentos salariais em cascata a magistrados toda vez que há reajuste dos vencimentos
dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
As declarações foram feitas em entrevista ao Estado de S.Paulo.
Na avaliação da peemedebista, os benefícios como auxílio-moradia e auxílio-creche deveriam estar
Na avaliação da peemedebista, os benefícios como auxílio-moradia e auxílio-creche deveriam estar
dentro do teto, atualmente em R$ 33.763 por mês. Ela, porém, considera “totalmente diferente” a
cota parlamentar com a qual deputados e senadores custeiam suas moradias.
"Tenho certeza que no Senado vamos aprovar as propostas. Acho que a sociedade não aceita mais. A
democracia corporativa não interessa mais a ninguém. Presidentes de entidades dizem que isso é
uma perseguição ao Judiciário, que tem atuado no combate à corrupção. Receber o salário indevido
também é corrupção. Corrupção não é só fazer superfaturamento, pegar propina de empresa, não é só
mensalão ou petrolão, tem várias formas, inclusive receber salário indevido.
Pouco importa neste momento quanto o juiz, o procurador ou servidor está ganhando. A partir de
agora acabou a brincadeira. Se eu for começar a fulanizar, vira uma guerra entre os poderes. Quero
apenas mostrar os números gerais e volume da economia (com o fim dos supersalários)."
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