sábado, 19 de novembro de 2016

KÁTIA ABREU DISPARA: JUIZ QUE RECEBE SUPERSALARIO É CORRUPTO


Relatora da comissão que vai vasculhar contracheques que ultrapassem o teto legal de R$ 
33.763, a senadora Katia Abreu (PMDB-TO) afirma que receber salário acima do limite 
também é uma forma de corrupção e sustenta que é preciso enfrentar o corporativismo das 
entidades representativas do Judiciário, que alegam ser alvo de retaliação; "Receber o salário 
indevido também é corrupção. Corrupção não é só fazer superfaturamento, pegar propina de 
empresa, não é só mensalão ou petrolão, tem várias formas, inclusive receber salário 
indevido"; a senadora disse que não pretende “fulanizar” o tema para evitar uma “guerra 
entre os poderes”, mas defendeu o desmanche de permissões feitas pelo Conselho Nacional de 
Justiça (CNJ) que garantem o pagamento de aumentos salariais em cascata a magistrados toda 
vez que há reajuste dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

247 - Relatora da comissão que vai vasculhar contracheques que ultrapassem o teto legal de R$ 
33.763, senadora Katia Abreu (PMDB-TO) afirma que receber salário acima do limite também é 
uma forma de corrupção e sustenta que é preciso enfrentar o corporativismo das entidades 
representativas do Judiciário, que alegam ser alvo de retaliação. "Receber o salário indevido também 
é corrupção. Corrupção não é só fazer superfaturamento, pegar propina de empresa, não é só 
mensalão ou petrolão, tem várias formas, inclusive receber salário indevido" 
Katia disse que não pretende “fulanizar” o tema para evitar uma “guerra entre os poderes”, mas 
defendeu o desmanche de permissões feitas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que garantem o 
pagamento de aumentos salariais em cascata a magistrados toda vez que há reajuste dos vencimentos 
dos ministros do Supremo Tribunal Federal. 
As declarações foram feitas em entrevista ao Estado de S.Paulo.
Na avaliação da peemedebista, os benefícios como auxílio-moradia e auxílio-creche deveriam estar 
dentro do teto, atualmente em R$ 33.763 por mês. Ela, porém, considera “totalmente diferente” a 
cota parlamentar com a qual deputados e senadores custeiam suas moradias. 
"Tenho certeza que no Senado vamos aprovar as propostas. Acho que a sociedade não aceita mais. A 
democracia corporativa não interessa mais a ninguém. Presidentes de entidades dizem que isso é 
uma perseguição ao Judiciário, que tem atuado no combate à corrupção. Receber o salário indevido 
também é corrupção. Corrupção não é só fazer superfaturamento, pegar propina de empresa, não é só 
mensalão ou petrolão, tem várias formas, inclusive receber salário indevido. 
Pouco importa neste momento quanto o juiz, o procurador ou servidor está ganhando. A partir de 
agora acabou a brincadeira. Se eu for começar a fulanizar, vira uma guerra entre os poderes. Quero 
apenas mostrar os números gerais e volume da economia (com o fim dos supersalários)."
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