sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Governo golpista começa a torrar as reservas acumuladas por Lula e Dilma



Anuncia-se que o governo federal vai quebrar barreiras cautelares técnicas para autorizar os estados 
(o Rio é o primeiro e, claro, logo virão os outros) a contrair empréstimos no exterior e as oligarquias 
regionais – berçário da histórica corrupção nacional – entram em estado pre-orgástico.
Trata-se, em última instância, de liquidar, no varejo, o patrimônio acumulado de US$ 370 bilhões de 
reservas nacionais, corda que nos segura de cair nos braços dos agiotas: elas não cobrirão a mínima 
parte do montante das carências estaduais e das fantasias de ostentação dos senhores das províncias; 
reduzirão a pressão sobre os cofres federais por pouquíssimo tempo.
Dívidas contraídas pelos estados são dívidas contraídas pela nação. Dever é o caminho, dia o profeta 
vizinho Mauricio Macri, que iniciou novo ciclo de endividamento da Argentina.
Trata-se, tipicamente, de gerir um país à custa de expedientes no aguardo da volta do Rei Sebastião. 
Há, sem dúvida, um braço invisível segurando tal surto de insensatez e arrogância.
Em breve, sem pre-sal, sem SUS-SAMU-UPA, sem férias, sem 13º, sem estaleiros, sem 
universidades, sem filosofia, sem sociologia, sem crédito, no mato sem cachorro, entregaremos o que 
sobrou do ouro aos bandidos.
O FMI virá nos socorrer:. Já vimos esse filme.
Ciro Gomes na palestra de tema Politics as the Solution no Brazil Conference - realizado pelos 
alunos de Harvard e MIT em Cambridge, Massachusetts:

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