segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Estudo a OMM revela que aquecimento global avança


Ano de 2016 será o mais quente da história desde revolução industrial, segundo Organização 
Meteorológica Mundial
 
Jornal GGN - Um novo estudo divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) aponta que 2016 deverá ter as temperaturas mais quentes já registradas na história recente da humanidade, superando os recordes batidos em 2015. 
 
A entidade, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), afirma que este ano a temperatura global terá elevação de 1,2ºC acima dos níveis registrados antes da revolução industrial (que ocorreu entre 1820 e 1840). De acordo com a OMM, as temperaturas registradas entre janeiro e setembro desde ano foi 0,88ºC superior a média vista entre 1961 e 1990, que foi de apenas 14ºC.
 
O fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento da temperatura das águas em alguns pontos do Oceano Pacífico, foi indicado como um fator responsável pelo pico de temperatura registrado logo no início de 2016. O aumento de calor no Pacífico ajudou no branqueamento dos recifes de coral, refletindo ainda mais a intensidade da radiação solar e, portanto, elevando o nível da temperatura acima do normal.
 
"Em áreas árticas da Rússia, as temperaturas ficaram 6°C a 7°C acima da média de longo prazo. Em muitas outras regiões árticas e subárticas na Rússia, no Alasca e no noroeste canadense a média foi ultrapassada em pelo menos 3°C", disse por meio de nota o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.
 
A OMM também alerta que a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera contribuíram para o aumento do calor em 2016, lembrando que no ano passado a concentração média anual de dióxido de carbono em todo o planeta chegou pela primeira vez a 400 partes por milhão.
 
Taalas aponta que o aumento do nível de mar, alterações climáticas, e da frequência de enchentes e de ondas de calor está ligado ligado ao fenômeno do aquecimento planetário, apontando para a necessidade do Acordo de Paris entrar em vigor. Os pontos do Acordo foram debatidos na Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas (COP22), que está sendo realizada desde o dia 7, em Marrakesh, Marrocos.
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