sexta-feira, 11 de novembro de 2016

DEPOIS DE UM SUMIÇO, JANETE VOLTA A APARECER NO ZORRA TOTAL PARA ATACAR LULA


Jornal GGN - O procurador-geral da República Rodrigo Janot rebateu a declaração do ex-presidente Lula, que se disse vítima de uma espécie de "pacto diabólico" arquitetado pelas forças envolvidas na Operação Lava Jato, incluindo o Ministério Público.
"O que eu posso dizer é que eu não sou religioso", disse Janot na manhã desta sexta-feira, 11, tomando café com jornalistas. O chefe do Ministério Público Federal recebeu a imprensa para um balanço de final de ano.
Janot ainda "defendeu o direito de qualquer cidadão externar suas críticas", segundo anotações da Folha, mas não quis comentar, especificamente, a atuação da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, no caso de Lula.
Ele aproveitou o encontro com jornalistas para mostrar preocupação com projetos que tramitam no Congresso e que podem frear o avanço da Lava Jato. Ele teme que a operação que começou na Petrobras acabe como a italiana Mãos Limpas.
Ele disse que na Itália, a Mãos Limpas foi sucedida de uma legislação contra abuso de autoridade, para eliminar provas provenientes do exterior e suspender a tramitação de processos em curso envolvendo políticos.
No Brasil, congressistas defendem lei de abuso de autoridade e outras medidas que limitariam a atuação do Judiciário, recebendo críticas contundentes de procuradores e do juiz Sergio Moro.
Assim como Moro fez em entrevista recente ao Estadão, Janot defendeu o fim do foro privilegiado para desafogar o Supremo Tribunal Federal.

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