sexta-feira, 18 de novembro de 2016

SÂO PAULO JÁ É 51 ESTADO QUE ADERIU AOS EUA !!! CÂMARA DE CAMPINAS APROVA MOMENTO DE APLAUSO A TRUMP


Autor da proposta, vereador Paulo Galtério (PTB) alega necessidade de enaltecer processo 
eleitoral dos EUA 


No AbEstado


SOROCABA – A Câmara Municipal de Campinas (SP) aprovou na sessão de quarta-feira, 16, uma
moção de aplauso ao presidente eleito dos Estados Unidos, o milionário republicano Donald Trump.
A medida gerou polêmica nas redes sociais. O autor do proposta, vereador Paulo Galtério (PTB),
alegou que o objetivo era de enaltecer o processo eleitoral americano, que culminou com a vitória de
Trump contra a democrata Hillary Clinton.
Dos 33 vereadores, só quatro votaram contra a moção. O vereador Paulo Bufalo (PSOL) usou a
tribuna para criticar a proposta, considerando “lamentável a iniciativa de aplaudir um cidadão eleito
com posições machistas, xenofóbicas, com posições que apartam a sociedade”.
Outras propostas polêmicas marcaram recentemente a atuação de vereadores de Campinas. Em abril
deste ano, os parlamentares aprovaram uma moção de repúdio ao deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ),
por ter invocado, durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), a
memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, envolvido em denúncias de tortura durante o
regime militar. O deputado protestou contra o posicionamento, chamando os vereadores de “otários”
durante entrevistas à imprensa. A Câmara acabou por declarar Bolsonaro “persona non grata” em
Campinas.
Em outubro de 2015, o vereador Campos Filho (DEM) conseguiu aprovar uma moção pedindo ao
Ministério da Educação a anulação de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
que citava um texto da escritora francesa feminista Simone de Beauvoir, sob o argumento de que
induzia à ideologia de gênero. Ele considerou “irresponsável” e “demoníaca” a inclusão do texto na
prova.
Em agosto do ano passado, o vereador Jota Silva (PSB) propôs projeto de lei para celebrar o “Dia do Gol da Alemanha”, com o objetivo de marcar oficialmente no calendário da cidade a data do maior
vexame do futebol brasileiro, quando a seleção foi goleada por 7 a 1 pelos alemães, na Copa de
2014. A proposta não seguiu adiante.
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