segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O VOTO QUE MAIS CRESCEU NO BRASIL FOI EM "ZÉ NINGUÉM"



No blog Balaio do Kotscho,

O PSDB foi o grande vitorioso e, o PT, o grande derrotado nas eleições municipais de domingo.
E o PMDB continuou no mesmo lugar, mantendo o maior número de prefeituras, embora tenha caído 
de 1.017, em 2012, para 933 agora.
Em números absolutos, o PSDB cresceu pouco, foi de 701 para 709 prefeituras, mas, além de 
conquistar São Paulo, ganhou em Teresina e disputará o segundo turno em outras oito capitais.
O PT encolheu de 644 prefeituras, em 2012, para 237 este ano, só ganhou numa capital (Rio Branco, 
no Acre) e foi para o segundo turno apenas no Recife.
No balanço geral de votos, o PSDB cresceu de 3,8 para 5,4 milhões, o PMDB caiu de 3,6 para 2,4 
milhões e o PT despencou de 4,07 para 1,98 milhão.
Em resumo, foi isso que as urnas revelaram no domingo, mas quem mais cresceu foi o número de 
votos nulos, brancos e abstenções, ou seja, o voto em nenhum deles, em "ninguém". Foram mais de 
40 milhões de votos desprezados pelos eleitores.
Quatro em cada dez dos 114 milhões de eleitores aptos a votar no domingo não digitaram o número 
de nenhum dos quase 480 mil candidatos a prefeito e vereador em todo o país.
Em São Paulo, apesar da sua vitória avassaladora, João Dória teve menos votos (3.085.187) do que 
brancos, nulos e ausências (3.096.304), o que ajuda a explicar a decisão já no primeiro turno.
No Rio, o total de brancos, nulos e abstenções chegou a 1.866.621, mais do que a soma dos dois 
candidatos que se classificaram para o segundo turno _ Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo 
(PSOL), que tiveram juntos 1.395.625 votos.
A mesma situação se repetiu em outras sete capitais (Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Belém, 
Cuiabá, Campo Grande e Aracaju), onde os votos rejeitados superaram os do primeiro colocado nas 
eleições.
A debacle nacional do PT pode ter contribuído para inchar este contingente de "não votos", diante do 
cardápio de candidatos.
A registrar, também, que quem mais ganhou espaço na disputa pelas prefeituras das capitais entre os 
partidos pequenos e médios foram o PSOL, partido formado por dissidentes do velho PT, e o PDT, 
um antigo aliado, hoje comandado pelos irmãos Ciro e Cid Gomes.
No tabuleiro dos 35 partidos que disputaram esta eleição, muita coisa certamente vai mudar a partir 
da contabilização dos resultados de domingo, com muito cacique já de olho em 2018. Sai na frente 
quem conquistar os votos dos que desta vez optaram por "ninguém".
E vamos que vamos.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Guê seja daí pra frente vamos mostrar a este políticos canalhas bandidos que só pensa em roubarem o dinheiro público vamos guê vamos valeu.