Jornal GGN – A secundarista que se tornou a voz dos estudantes que ocupam as escolas e universidades do país tem nova missão. Depois de falar para os deputados da Assembléia Legislativa do Paraná, Ana Júlia agora irá à ONU fazer denúncias contra as milícias fascistas de Beto Richa no Paraná.
Na segunda-feira, dia 31, ela falará na Comissão de Direitos Humanos do Senado e da Câmara, no MPF e em agências internacionais como UNICEF ligada à ONU. A adolescente será a porta-voz das ocupações que estão sendo ameaçadas por milícias fascistas do MBL com apoio do tucano Richa.
Como bem lembra Esmael Morais, o governador do Paraná, Beto Richa, não é um desconhecido de organismos internacionais, já que foi denunciado pelo massacre que promoveu contra professores não há muito tempo atrás.
Leia a notícia do blog de Esmael Morais: Estudante Ana Júlia, porta-voz das escolas ocupadas, denunciará à ONU milícias fascistas de Beto Richa no Paraná
O governador Beto Richa (PSDB) será denunciado na próxima segunda-feira (31), em Brasília, na Comissão dos Direitos Humanos do Senado e da Câmara, no MPF, e em agências internacionais como Unicef – de proteção à infância e à adolescência — ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). A estudante Ana Júlia Ribeiro, de 16 anos, será a porta-voz das ocupações nas escolas estão ameaçadas na capital paranaense por milícias fascistas que atuam em conluio com o tucano.
Ana Júlia ganhou notoriedade internacional — sim, ela foi destaque em revistas como Forbes, CartaCapital (capa, inclusive) e jornais como El País,etc. — depois que humilhou deputados em antológio pronunciamento na Assembleia Legislativa do Paraná (clique aqui para assistir).
Integrantes do fascista MBL – Movimento Brasil Livre – percorrem escolas ocupadas pelos estudantes, em Curitiba, com objetivo de “desocupá-las” à força como se fossem uma milícia privada do governador Beto Richa. Na semana passada, o tucano recebeu em Palácio Iguaçu esses milicianos de extrema-direita para definir a estratégia de enfrentar os adolescentes que tomaram cerca de 900 escolas no estado em protesto contra a MP 746 (reforma do ensino médio) e contra a PEC 241 (congelamento de investimentos por 20 anos).
A Polícia Militar, presente nos enfrentamentos, limita-se a assistir às hostilidades dos “tiozinhos” do MBL, conforme definição do deputado estadual Tadeu Veneri (PT), membro da Comissão dos Direitos Humanos na Assembleia Legislativa do Paraná.
Na madrugada desta sexta-feira (28), milicianos do MBL, sempre amparados pelo poder público, tentaram à força desocupar os colégios estaduais Leôncio Correia, Lysímaco Ferreira da Costa e Pedro Macedo. Não obtiveram êxito em nenhum, pois o número de estudantes e pais favoráveis às ocupações eram muito superiores. Houve muito corre-corre, bate-boca e empurra-empurra nesses locais, mas a temperatura se eleva sem que Richa tome providências no sentido de proteger os jovens e adolescentes nas escolas ocupadas – o que é dever do Estado, como bem ensinou a aluna Ana Júlia em seu histórico pronunciamento na Assembleia Legislativa.
Moradores e estudantes de escolas na periferia da capital paranaense dizem que vão resistir, em legítima defesa, “aos ataques dos playboys fascistas que nunca estudaram numa escola pública”. Ou seja, se anuncia uma tragédia de proporções dantescas com a omissão – ou seria associação criminosa – do governador Beto Richa. E é sobre isso que Ana Júlia falará à ONU, Congresso Nacional, MPF e CNJ.
Nunca é demais recordar que Beto Richa já foi denunciado à ONU, no ano passado, pelo massacre de 213 professores e servidores públicos que lutavam contra o confisco da poupança previdenciária de R$ 8 bilhões.
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