Delatores que operavam para partidos na Petrobras disseram que tucanos sabiam e usaram R$
10 milhões de propina a Sergio Guerra na eleição de 2010, mas a Lava Jato não achou provas,
embora tenha denunciado empresários e deputado do PP
No despacho assinado nesta terça (18), em que acolhe a denúncia do Ministério Público Federal contra ex-empresários do grupo Queiroz Galvão que discutiram propina de R$ 10 milhões a Sergio Guerra (PSDB) para barrar a CPI da Petrobras de 2009, o juiz Sergio Moro fez questão de reciclar um trecho em que diz que a força-tarefa não encontrou "provas" de que tucanos se beneficiaram desses recursos ilícitos.
"Apesar das afirmações feitas pelo então senador Sergio Guerra na reunião a Paulo Roberto Costa e a Fernando Antônio Falcão Soares [mais conhecido como Fernando Baiano, operador do PMDB no esquema da Petrobras] de que o dinheiro iria para o PSDB, não há, até o momento, prova de fato que houve essa destinação ou de que outros parlamentares do partido receberam o numerário ou participaram do crime", disse Moro.
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