sexta-feira, 21 de outubro de 2016

CUZÔES DO MBL FINANCIAM GRUPOS PARA AGREDIR ESTUDANTES EM CURITIBA


Foto: Gabriel Soares/Democratize. Enquanto apoiam os pacotes de ajuste fiscal e cortes a 
Educação Saúde, o Movimento Brasil Livre foi flagrado recentemente abordando e 
agredindo jovens menores de idade nas escolas ocupadas em Curitiba.

Por Francisco Toledo

Recentemente, o Movimento Brasil Livre postou em sua página oficial que viajaria até o Rio de 
Janeiro para “boicotar” qualquer avanço eleitoral do candidato do PSOL, Marcelo Freixo, que 
disputa o segundo turno contra Crivella (PRB).
Em um dos vídeos publicados pelo grupo na página do Facebook, era possível ver o coordenador 
nacional do movimento, Renan Santos, além do “youtuber” Arthur, do recém lançado canal chamado 
Mamaefalei.
O suposto trabalho de Arthur é exatamente esse: ir em manifestações e mobilizações de esquerda, 
com o objetivo de gravar vídeos ironizando o posicionamento das pessoas envolvidas. Segundo 
informações de ex-membros do MBL, o youtuber é financiado pelo grupo, e não possui outro 
trabalho.
Não por acaso, Arthur já viajou para diversos estados fora de São Paulo com o simples objetivo de 
gravar vídeos ironizando qualquer manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB), que se 
reuniu recentemente com o grupo para montar uma estratégia de defesa das reformas pretendidas 
pelo governo nos próximos meses — incluindo a PEC 241, ou a MP do Ensino Médio.
E foi justamente por causa desses dois temas que estudantes começaram a ocupar escolas estaduais 
no Paraná e no restante do Brasil. Até o momento, já são mais de 800 escolas ocupadas em todo o 
país — mais de 600 apenas no Paraná.
Tanto o MBL quanto Arthur não perderiam a oportunidade de tentar enfraquecer o movimento 
estudantil diante da opinião pública.


Estudantes de Curitiba põem mercenários do MBL pra correr

O problema é que a grande maioria dos estudantes nas escolas ocupadas do Paraná são menores de 
idade. E mesmo assim, sem qualquer permissão dos pais dos alunos, Arthur começou a gravar seu 
vídeo em uma das escolas ocupadas, o Colégio Estadual do Paraná — a maior escola do estado — 
filmando os rostos dos jovens.
Ao lado de membros de outro grupo, chamado Direita Curitiba, Arthur é acusado pelos estudantes de 
entrar de maneira forçada nas dependências da escola, além de abusar sexualmente de uma jovem, 
que abriu um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher após o caso.
Um estudante ainda acabou sendo agredido por Arthur.
Em resposta, o youtuber afirma que a agressão começou por parte de um dos estudantes, que tentou 
segurar sua câmera.
Os secundaristas se defendem, acusando Arthur de não respeitar os jovens no local, que já haviam 
afirmado por diversas vezes que não estariam dispostos a gravar uma entrevista, principalmente após 
as denúncias de agressão sexual que o grupo teria cometido contra uma jovem.


Foto: Reprodução/Esquerda Diário



Um comentário:

Forason Dilmason disse...

Literalmente um bando de vagabundos, imorais!!! não tem argumento algum pra defender esse lixo que estão fazendo e parte pra agressão... bando de lixo!