Foto: Gabriel Soares/Democratize. Enquanto apoiam os pacotes de ajuste fiscal e cortes a
Educação e Saúde, o Movimento Brasil Livre foi flagrado recentemente abordando e
agredindo jovens menores de idade nas escolas ocupadas em Curitiba.
Por Francisco Toledo
Recentemente, o Movimento Brasil Livre postou em sua página oficial que viajaria até o Rio de
Janeiro para “boicotar” qualquer avanço eleitoral do candidato do PSOL, Marcelo Freixo, que
disputa o segundo turno contra Crivella (PRB).
Em um dos vídeos publicados pelo grupo na página do Facebook, era possível ver o coordenador
nacional do movimento, Renan Santos, além do “youtuber” Arthur, do recém lançado canal chamado
Mamaefalei.
O suposto trabalho de Arthur é exatamente esse: ir em manifestações e mobilizações de esquerda,
O suposto trabalho de Arthur é exatamente esse: ir em manifestações e mobilizações de esquerda,
com o objetivo de gravar vídeos ironizando o posicionamento das pessoas envolvidas. Segundo
informações de ex-membros do MBL, o youtuber é financiado pelo grupo, e não possui outro
trabalho.
Não por acaso, Arthur já viajou para diversos estados fora de São Paulo com o simples objetivo de
Não por acaso, Arthur já viajou para diversos estados fora de São Paulo com o simples objetivo de
gravar vídeos ironizando qualquer manifestação contra o presidente Michel Temer (PMDB), que se
reuniu recentemente com o grupo para montar uma estratégia de defesa das reformas pretendidas
pelo governo nos próximos meses — incluindo a PEC 241, ou a MP do Ensino Médio.
E foi justamente por causa desses dois temas que estudantes começaram a ocupar escolas estaduais
no Paraná e no restante do Brasil. Até o momento, já são mais de 800 escolas ocupadas em todo o
país — mais de 600 apenas no Paraná.
Tanto o MBL quanto Arthur não perderiam a oportunidade de tentar enfraquecer o movimento
Tanto o MBL quanto Arthur não perderiam a oportunidade de tentar enfraquecer o movimento
estudantil diante da opinião pública.
Estudantes de Curitiba põem mercenários do MBL pra correr
O problema é que a grande maioria dos estudantes nas escolas ocupadas do Paraná são menores de
Estudantes de Curitiba põem mercenários do MBL pra correr
O problema é que a grande maioria dos estudantes nas escolas ocupadas do Paraná são menores de
idade. E mesmo assim, sem qualquer permissão dos pais dos alunos, Arthur começou a gravar seu
vídeo em uma das escolas ocupadas, o Colégio Estadual do Paraná — a maior escola do estado —
filmando os rostos dos jovens.
Ao lado de membros de outro grupo, chamado Direita Curitiba, Arthur é acusado pelos estudantes de
Ao lado de membros de outro grupo, chamado Direita Curitiba, Arthur é acusado pelos estudantes de
entrar de maneira forçada nas dependências da escola, além de abusar sexualmente de uma jovem,
que abriu um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher após o caso.
Um estudante ainda acabou sendo agredido por Arthur.
Em resposta, o youtuber afirma que a agressão começou por parte de um dos estudantes, que tentou
Um estudante ainda acabou sendo agredido por Arthur.
Em resposta, o youtuber afirma que a agressão começou por parte de um dos estudantes, que tentou
segurar sua câmera.
Os secundaristas se defendem, acusando Arthur de não respeitar os jovens no local, que já haviam
Os secundaristas se defendem, acusando Arthur de não respeitar os jovens no local, que já haviam
afirmado por diversas vezes que não estariam dispostos a gravar uma entrevista, principalmente após
as denúncias de agressão sexual que o grupo teria cometido contra uma jovem.
Foto: Reprodução/Esquerda Diário
Foto: Reprodução/Esquerda Diário
Um comentário:
Literalmente um bando de vagabundos, imorais!!! não tem argumento algum pra defender esse lixo que estão fazendo e parte pra agressão... bando de lixo!
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