quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ABERTURA DO PRÉ-SAL É CRIME CONTRA SOBERANIA


Em uma sessão longa e tumultuada, em que deputados da oposição vestiram jalecos de 
petroleiros para defender o pré-sal, e foram chamados de "ladrões", aos gritos, por 
parlamentares governistas, foi aprovado o projeto de lei que retira da Petrobras a 
obrigatoriedade de participar da exploração do pré-sal e abre o negócio a empresas 
estrangeiras; placar foi de 292 votos a favor, 101 contra e uma abstenção; faltam ser analisados 
destaques ao texto, o que deve ocorrer na semana que vem; "Hoje é um dia histórico, dia em 
que Congresso traiu povo brasileiro e entregou Pré-Sal, nosso passaporte para o futuro, para 
os estrangeiros", lamentou a deputada Erika Kokay (PT-DF)

"Entregar o Pré-Sal às multinacionais significará menos recursos para a saúde e a educação e 
fim da política de conteúdo nacional, que gera empregos, renda e tecnologia para o nosso 
país", diz a nota divulgada pela Federação Única dos Petroleiros, após a votação da Câmara 
que permitiu que multinacionais, como Shell, Exxon e Chevron explorem as reservas de 
petróleo descobertas pela Petrobras; "É a fatura do golpe, que foi articulado em comum 
acordo com os interesses dos setores empresariais e de mídia, que nunca admitiram que a 
exploração do Pré-Sal fosse uma prerrogativa do Estado brasileiro"; na sessão de ontem, 
houve bate-boca entre deputados governistas e integrantes da oposição, que se vestiram de 
petroleiros.

247 – Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou duramente a abertura do pré-sal às 
empresas internacionais e afirmou que se trata da "fatura do golpe". Confira abaixo:
O povo brasileiro sofreu um duro golpe nesta quarta-feira, quando a Câmara dos Deputados Federais 
aprovou o PL 4567/16, que entrega a operação do Pré-Sal às multinacionais. Foram 292 votos a 
favor do projeto e apenas 101 contrários. 
Além de um crime contra a soberania, o que aconteceu em Brasília é o primeiro passo para acabar 
com o regime de partilha, que conquistamos a duras penas para que o Estado pudesse utilizar os 
recursos do petróleo em benefício da população. 

Entregar o Pré-Sal às multinacionais significará menos recursos para a saúde e a educação e o fim da 
política de conteúdo nacional, que gera empregos, renda e tecnologia para o nosso país.
É a fatura do golpe, que foi articulado em comum acordo com os interesses dos setores empresariais 
e de mídia, que nunca admitiram que a exploração do Pré-Sal fosse uma prerrogativa do Estado 
brasileiro. 
Apesar da gravidade dos fatos desta quarta-feira, a FUP e seus sindicatos continuarão defendendo a 
soberania nacional e resistindo ao desmonte da Petrobrás e do regime de partilha.
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