quinta-feira, 22 de setembro de 2016

PF PRENDE MANTEGA E DEIXA DELATOR EIKE BATISTA SOLTO


O Ministério Público informou nesta quinta-feira 22, dia em que é deflagrada a Operação 
Arquivo X, 34ª fase da Lava Jato, que o empresário Eike Batista prestou depoimento em que 
declarou ter recebeu um pedido, em novembro de 2012, de um então ministro e presidente do 
Conselho de Administração da Petrobras para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões ao 
PT; naquele ano, quem ocupava o cargo era Guido Mantega, que foi preso hoje; por esse 
motivo, Eike, que já foi o homem mais rico do Brasil e agora é delator, não deve ser preso.

Segundo a vazadoura oficial da 
Lava Jatoaquela colonista da 
Fel-lha que é um canhão contra o 
PT e um poodle com o outro lado, 
PF do entrou pelo Hospital 
Albert Einstein adentro para 
encanar o Ministro 
Guido Mantega. No Estado 
Policialesco instalado a partir de 
Curitiba, a PF desempenha papel central: ela ficou seis anos sem chefe.

Jornal GGN - O ex-ministro Guido Mantega foi preso na manhã de hoje, quinta-feira, dia 22,
pela Polícia Federal em mais uma fase da Operação Lava Jato, a 34ª. Ele será levado para
Curitiba naquilo que chamam de prisão temporária. Nesta fase estão sendo cumpridos 33 mandados
de busca e apreensão, oito prisões temporárias e oito conduções coercitivas no Distrito Federal e em
São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e Bahia.
A PF foi até a casa de Mantega, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, mas o ministro estava em
outro local, o Hospital Albert Einstein, onde acompanhava a mulher que operou de câncer. Somente
o filho menor estava em casa no momento. Eles ligaram para Mantega, às 6h da manhã, exigindo que
ele fosse para casa, pois o mandado de busca e apreensão não poderia ser cumprido sem a presença
de um maior na residência. Ele foi. Fizeram a busca. E o levaram preso.
Esta nova fase da Lava Jato investiga questões relacionadas à contratação, pela Petrobras, de
empresas para a construção de duas plataformas, a P-67 e a P-70, para exploração de petróleo na
camada do pré-sal. A força-tarefa considera que "empresas se associaram na forma de consórcio para
obter os contratos de construção das duas plataformas muito embora não possuíssem experiência,
estrutura ou preparo para tanto".
A nota da PF garante que foram utilizados expedientes para que concretizasse o consórcio, como
"fraude do processo licitatório, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e
partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da estatal".
De acordo com a PF, em 2012, o ministro Mantega atuou diretamente junto ao comando de umas das
empresas contratadas pela Petrobras para negociar repasse de recursos para pagamentos de dívidas
de campanha de partidos aliados do governo.
Diz ainda que os valores desviados destinavam-se a pessoas já investigadas e que "atuavam no
marketing e propaganda de campanhas políticas do mesmo partido". Sem citar quem seriam, o que se
depreende sejam João Santana e sua esposa Mônica.
Esta 34ª fase, chamada de Arquivo X, investiga fraudes em processo de licitação e corrupção de
agentes públicos.
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