Assim como Émile Zola escreveu seu célebre "J'accuse", o senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
também produziu um discurso histórico, o seu "Eu acuso", em que aponta as forças
responsáveis pelo golpe parlamentar de 2016; "Eu acuso Eduardo Cunha e Michel Temer de
liderarem uma conspiração parlamentar contra o seu mandato, que culminou naquela sessão
de 17 de abril, que foi chamada de uma assembleia de bandidos comandada por um bandido",
disse ele, que comparou o Senado ao tribunal de exceção que julgou Dilma quando jovem; "a
Globo, que há três anos pedia desculpas ao País por seu apoio ao golpe militar de 1964, agora
embarca em outro golpe"; assista
247 – Assim como o escritor francês Émile Zola escreveu seu célebre "J'accuse", o senador
Lindbergh Farias (PT-RJ) também produziu um discurso histórico, o seu "Eu acuso", em que aponta
as forças responsáveis pelo golpe parlamentar de 2016.
"A senhora está aqui, de cabeça erguida, enfrentando um julgamento de exceção. Todos os senadores
"A senhora está aqui, de cabeça erguida, enfrentando um julgamento de exceção. Todos os senadores
aqui presentes sabem que não há crime de responsabilidade", disse ele. "Quando nos encontramos
num tribunal de exceção, os acusados se tornam acusadores".
Lindbergh acusou ainda os responsáveis pelo golpe. "Eu acuso Eduardo Cunha e Michel Temer de
Lindbergh acusou ainda os responsáveis pelo golpe. "Eu acuso Eduardo Cunha e Michel Temer de
liderarem uma conspiração parlamentar contra o seu mandato, que culminou naquela sessão de 17 de
abril, que foi chamada de uma assembleia de bandidos comandada por um bandido".
"É um golpe de classes, é um golpe contra a classe trabalhadora", disse ele.
"A Globo, que há três anos pedia desculpas ao País por seu apoio ao golpe militar de 1964, agora
"É um golpe de classes, é um golpe contra a classe trabalhadora", disse ele.
"A Globo, que há três anos pedia desculpas ao País por seu apoio ao golpe militar de 1964, agora
embarca em outro golpe."
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