A Controladoria Geral do Estado (CGE) de Minas Gerais informa ter encontrado
irregularidades em três órgãos do Estado, que teriam sido praticadas nos governos Antonio
Anastasia (PSDB) e Alberto Pinto Coelho (PP); segundo os controladores, os problemas podem
ter causado danos de aproximadamente R$ 72,5 milhões ao patrimônio público, apenas no
Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (Deop) e na Secretaria de Estado
de Defesa Social (Seds); o órgão informou que as irregularidades aconteceram entre 2011 e
2014 no Deop, e entre 2013 e 2014 na Seds, e também atingirem o Instituto de Geoinformação e
Tecnologia (Igtec)
Minas 247 - A Controladoria Geral do Estado (CGE) de Minas Gerais disse ter encontrado
irregularidades em três órgãos do Estado, que teriam sido praticadas nos governos Antonio Anastasia
(PSDB) e Alberto Pinto Coelho (PP).
Segundo os controladores, os supostos problemas podem ter causado danos de aproximadamente R$
Segundo os controladores, os supostos problemas podem ter causado danos de aproximadamente R$
72,5 milhões ao patrimônio público, apenas no Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas
Gerais (Deop) e na Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). O órgão informou que as
irregularidades aconteceram entre 2011 e 2014 no Deop, e entre 2013 e 2014 na Seds, e também
atingirem o Instituto de Geoinformação e Tecnologia (Igtec).
As principais irregularidades seriam falta de fiscalização e execução precária de serviços
As principais irregularidades seriam falta de fiscalização e execução precária de serviços
administrativos, o que teria levado a sobrepreço; editais irregulares; serviços cobrados em
duplicidade; pagamento indevido a empresas e ausência recolhimento de taxas.
“Por exemplo, no caso do Deop, os trabalhos de auditoria revelaram uma falta de comprometimento
“Por exemplo, no caso do Deop, os trabalhos de auditoria revelaram uma falta de comprometimento
com a fiscalização de contratos de obras, o que implicou na irregular execução do recurso público e
consequente dano ao erário”, explicou o controlador geral do Estado, Dany Andrey Secco.
A CGE também apontou problemas no controle do ponto de servidores do Igtec, e vínculos de
A CGE também apontou problemas no controle do ponto de servidores do Igtec, e vínculos de
parentesco entre sócios de empresas cotadas em uma licitação para aquisição e controle de
equipamentos de segurança da Seds. Secco informou não ser possível afirmar que houve a intenção
de fraudar os órgãos, ou que os erros foram praticados diretamente pelos dirigentes das instituições.
As informações são do jornal O Tempo.
“Em todos os casos, os responsáveis pelas aquisições de bens e serviços são os signatários dos
“Em todos os casos, os responsáveis pelas aquisições de bens e serviços são os signatários dos
contratos, ou seja, os dirigentes máximos dos órgãos e entidades envolvidos. Mas isto não significa
que o problema detectado foi por culpa ou dolo desses responsáveis. Outros servidores podem ter
dado causa à irregularidade, e a ausência de controles adequados é que possibilitou a ocorrência do
prejuízo ou dano”, disse.
As irregularidades apontadas no contrato de concessão patrocinada para a gestão e construção do
As irregularidades apontadas no contrato de concessão patrocinada para a gestão e construção do
Complexo Penal de Ribeirão das Neves seriam responsáveis por um rombo de cerca de R$ 42,5
milhões. O governo estadual teria recebido e arcado com responsabilidades que na verdade seriam da
concessionária do serviço. O problema aconteceu na Secretaria de Estado e Desenvolvimento Social
(Seds).
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